A era Fernando Diniz no Santos começa nesta segunda-feira certamente com sentimento de alívio, mas com quase nenhum tempo para trabalho até o primeiro desafio.
Redação Publicado em 10/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h37
A era Fernando Diniz no Santos começa nesta segunda-feira certamente com sentimento de alívio, mas com quase nenhum tempo para trabalho até o primeiro desafio.
O Santos conseguiu evitar o vexame do rebaixamento inédito no Campeonato Paulista ao vencer o frágil São Bento por 2 a 0, no último domingo, e o bastão foi passado para o novo técnico, que assume o clube e estreia no dia seguinte, contra o Boca Juniors, pela Libertadores.
Para escapar da queda, o Santos teve pela frente um adversário tecnicamente limitado e que praticamente não ofereceu perigo. Ainda assim, a postura do time antes do placar ser aberto não empolgou. O Peixe não pressionou, deixou o rival jogar e teve novamente problemas na criação.
Não fosse o brilho de peças individuais, como Lucas Braga e Kaio Jorge no ataque, e Luan Peres na defesa, o Santos poderia ter tornado difícil um jogo teoricamente fácil. O que mais importa, porém, é que o objetivo de não cair para a segunda divisão foi cumprido.
O auxiliar Marcelo Fernandes, que se despediu do comando do clube – ele ainda seguirá como membro fixo da comissão técnica –, escalou o que tinha de melhor. Em relação à derrota no clássico contra o Palmeiras, na última quinta, saiu o lesionado Marinho e entrou o garoto Ângelo, de 16 anos.
O time não foi tão incisivo no ataque como no Allianz Parque, mas conseguiu mostrar segurança no setor defensivo, diferentemente do que ocorreu diante do time alviverde.
É justo dizer que Marcelo Fernandes entrega para Fernando Diniz um time em melhores condições do que quando assumiu após o pedido de demissão de Ariel Holan.
O Paulistão, agora, tem de ficar no passado. Óbvio que a campanha ruim serve como alerta para a sequência da temporada, mas pode também servir de aprendizado. Não só para os jogadores, como também para a diretoria, que reconhece a necessidade de reforços.
O foco agora é não correr os mesmos riscos de eliminação precoce também na Libertadores. A primeira missão de Diniz, para tranquilizar a torcida, é vencer o Boca e assumir a vice-liderança do grupo.
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Fonte: Ge – Globo Esporte.