Enquanto Abner Teixeira travava luta dura contra o cubano Julio La Cruz por uma vaga na final do boxe masculino na Olimpíada de Tóquio, a sua mãe sofria e
Redação Publicado em 03/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h29
Enquanto Abner Teixeira travava luta dura contra o cubano Julio La Cruz por uma vaga na final do boxe masculino na Olimpíada de Tóquio, a sua mãe sofria e orava muito em um ritual que se repete desde quando o filho decidiu ser boxeador profissional.
Em Sorocaba, no interior de São Paulo, Izaudite Sampaio ajoelhou-se ao lado do sofá, de frente para TV, mas fica longe de olhar para a tela. Com o rosto quase colado ao chão, a maneira de torcer para o filho foi em forma de oração, pensamento positivo e torcida para que, acima de tudo, ele não se machuque.
Abner não conseguiu se impor diante de um adversário complicado. Apesar de ter subido de categoria e mudado muito a maneira de lutar, o cubano Julio La Cruz fez valer a experiência e conseguiu vencer o brasileiro.
É a quarta medalha de bronze do boxe brasileiro na história dos Jogos Olímpicos: além de Abner, Servílio de Oliveira (Cidade do México 1968) e Adriana Araújo e Yamaguchi Falcão (Londres 2012) também conquistaram esta medalha. A seleção brasileira tem ainda mais duas medalhas garantidas em Tóquio, com Hebert Conceição e Bia Ferreira, já classificados às semifinais em suas categorias.
.
.
.
Fontes: Ge – Globo Esporte.