O Santos encerrou 2020 com uma sensação amarga.
Redação Publicado em 28/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 11h10
O Santos encerrou 2020 com uma sensação amarga.
Depois de fazer campanha brilhante e chegar à semifinal da Libertadores, o Peixe acumulou tropeços no Campeonato Brasileiro e perdeu a gordura que havia criado após um bom início no torneio nacional. Hoje, são cinco pontos de distância para o Palmeiras, o último time do G-6.
O último dos deslizes do Santos foi no último domingo, um empate em 1 a 1 com o Ceará, na Vila Belmiro. Mais pontos deixados pelo caminho dentro da própria casa, onde oscilou mais do que o normal neste ano.
Com o novo tropeço, o Santos chegou há quatro jogos sem vencer no Brasileirão – a última vitória na competição foi há exatamente um mês, diante do Sport, no dia 28 de novembro. Na sequência, além do empate com o Ceará, o Peixe também ficou na igualdade com o Palmeiras e foi derrotado por Flamengo e Vasco.
No último domingo, o time do técnico Cuca sofreu novamente com desfalques. Sem lateral-direito de ofício em meio às ausências de Madson e Pará, lesionados, e Fernando Pileggi, com Covid-19, o Santos foi escalado com Lucas Braga, atacante, no setor. Ele se alternou na função com o volante Alison no primeiro tempo.
Quando o Santos tinha a bola, Lucas Braga avançava e Alison fazia a cobertura. A estratégia deu certo no começo, e o Peixe conseguiu abrir o placar cedo, após jogada trabalhada entre Soteldo, Diego Pituca e Marinho, autor do gol.
Depois do 1 a 0, porém, o Santos viu o ritmo diminuir, e o Ceará começou a gostar do jogo. O Peixe pecou na transição defensiva, foi pouco combativo e deu liberdade para o adversário contra-atacar. E foi pelo lado direito, o que estava completamente improvisado, que o empate veio.
O segundo tempo do Santos, apesar das boas chances criadas e até do gol de Arthur Gomes anulado após checagem do VAR, não foi bom. Depois das alterações de Cuca, o time ficou bagunçado em campo e correu o risco de sofrer a virada – Laércio fez corte importante nos minutos finais.
Agora, o Santos já começa a pensar em 2021. E o primeiro jogo do ano é justamente um dos dois mais importantes da temporada. No dia 6 de janeiro, o Peixe visita o Boca Juniors, em La Bombonera, para o primeiro jogo da semifinal da Copa Libertadores, prioridade máxima do clube.
Cuca ganha tempo para planejar e corrigir os erros antes do jogo decisivo. Serão dez dias de trabalho e descanso antes do compromisso na Argentina. Tempo o suficiente para se ver um time com novas ideias e mais organizado, como foi em praticamente toda a Libertadores.
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GE – Globo Esporte.