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Reeleição ou Banho de Sangue: A Ameaça do Ditador Venezuelano para Permanecer no Poder

Nicolás Maduro. - Imagem: Reprodução | X (Twitter) - @AFPnews

Agenor Duque Publicado em 24/07/2024, às 06h00

O ditador Nicolás Maduro, que assumiu o poder na Venezuela após a morte de Hugo Chávez, tem perpetuado um regime de opressão e tirania, conforme detalhado pelo jornalista e escritor argentino Andrés Oppenheimer. O jornalista destacou alguns dos "truques" que Maduro utiliza para garantir sua permanência no poder. Entre essas manobras, está a proibição de mais de 4,5 milhões de venezuelanos exilados de votar, o que representa 21% do total de eleitores. Além disso, Maduro impede os principais líderes da oposição de concorrer, controla a imprensa, altera locais de votação de última hora para dificultar o acesso dos eleitores da oposição e impede missões de observação eleitoral independentes. Esses são apenas alguns dos métodos que ele usa para assegurar sua vitória sem precisar manipular diretamente a contagem dos votos.

Maduro, com seu controle total sobre a mídia e as instituições, tem imposto um regime de terror e censura. A líder da oposição, Maria Corina Machado, foi tornada inelegível, e sua substituta, Corina Yoris, enfrentou o mesmo destino. O então candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, que lidera as pesquisas com 68,4% das intenções de voto contra os míseros 11,3% de Maduro, também enfrenta inúmeras dificuldades, como a proibição de utilizar aviões para sua campanha. Recentemente, a equipe de Maria Corina foi alvo de um atentado, com carros vandalizados e freios sabotados, mostrando o nível de violência e intimidação que o regime de Maduro está disposto a usar para manter seu poder. A Venezuela, que já foi uma das nações mais ricas da América Latina, está mergulhada na pobreza e no caos, com milhões de cidadãos fugindo do país em busca de uma vida melhor.

O regime chavista, iniciado por Hugo Chávez e perpetuado por Maduro, destruiu a economia venezuelana, transformando o país em um estado falido e opressor. Desde os anos 90, a Venezuela vive sob opressão de uma ditadura socialista, que prometeu igualdade e prosperidade, mas entregou apenas miséria e repressão. O desespero de Maduro é visível, já que ele sabe que está perdendo o restante do pouco apoio popular que tinha. Em resposta, ele intensifica a perseguição a opositores, prende líderes de campanha e fecha locais de reuniões políticas. Com a proximidade das eleições, Maduro subiu o tom, ameaçando que, caso ele perca, a Venezuela enfrentará um "banho de sangue" e uma "guerra civil".

As ameaças de Maduro são um reflexo do desespero que tomou conta do seu regime perverso. Ele está disposto a tudo para manter o poder, mesmo que isso signifique lançar o país em uma guerra civil. Essa retórica violenta não é apenas uma simples ameaça, é uma estratégia calculada para intimidar e silenciar a oposição e o povo venezuelano. Maduro não tem escrúpulos e usará todos os meios necessários para garantir sua vitória. Ele ameaça com violência porque sabe que não tem o apoio do povo. A Venezuela, sob o regime chavista, tornou-se um exemplo de como a ideologia de esquerda e o socialismo podem devastar uma nação, transformando um país próspero em um lugar de fome, miséria, desespero e morte.

A fala de Maduro sobre um possível "banho de sangue" caso ele não seja reeleito é uma tática suja e desesperada típica dos ditadores que veem seu poder ameaçado. Ele sabe que está perdendo e, como todo bom tirano, tenta amedrontar o povo para manter seu regime de opressão. Maduro vive no luxo, enquanto a população sofre com a escassez de alimentos, medicamentos e liberdade. Ele é um verdadeiro monstro, disposto a sacrificar a vida de milhões de venezuelanos para não perder seu trono. A ditadura chavista transformou a Venezuela em uma prisão a céu aberto, onde os direitos humanos são violados diariamente, e qualquer voz dissidente é silenciada com brutalidade.

O que é ainda mais revoltante é ver a conivência de líderes de esquerda de outros países com esse regime opressor. O ex-presidiário Lula, que atualmente (des)governa o Brasil, se esquiva de qualquer crítica a Maduro. Recentemente, Lula declarou que "eles que elejam quem quiserem", tentando mostrar uma falsa isenção, mas que todos sabemos do apoio velado ao ditador venezuelano. Esse silêncio cúmplice mostra que Lula e Maduro são da mesma laia, dois líderes que desprezam a democracia e se mantêm no poder à custa do sofrimento de seu povo, tanto que Lula recebeu Maduro com honrarias de chefe de estado, ignorando as atrocidades cometidas pelo ditador. Essa aliança nefasta entre líderes de esquerda é um perigo para toda a América Latina e precisa ser denunciada e, principalmente, COMBATIDA pelo povo ATRAVÉS DO VOTO.

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