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Agência divulga que Kamala Harris tem quantidade suficiente de delegados para candidatar-se à Casa Branca

Kamala Harris - Imagem: Reprodução | X (Twitter) - @AFPnews

Agenor Duque Publicado em 23/07/2024, às 18h59

Uma pesquisa recente realizada pela Associated Press (AP) revelou que Kamala Harris, atual vice-presidente dos Estados Unidos, já conquistou um número suficiente de delegados democratas para ser nomeada como candidata do partido para concorrer à Casa Branca nas próximas eleições presidenciais de 2024. Este levantamento foi conduzido com delegados que votarão para escolher o candidato democrata que concorrerá nas próximas eleições. A notícia ganha ainda mais relevância após o presidente Joe Biden anunciar que não buscará a reeleição, deixando o caminho livre para Harris.

O apoio a Kamala Harris entre os delegados democratas demonstra uma clara confiança em sua capacidade de liderar a nação. Muitos delegados expressaram que sua experiência como vice-presidente e seu histórico político robusto a tornam uma escolha sólida para enfrentar os desafios futuros do país. A nomeação de Harris é vista como uma continuidade das políticas progressistas da administração Biden, o que agrada a ala esquerda do partido.

A perspectiva conservadora, no entanto, vê a nomeação de Harris com preocupação, considerando seu posicionamento alinhado ao progressismo e à implementação das pautas da Agenda 2030, que destoam amplamente dos princípios defendidos pela direita conservadora. Críticos apontam ainda que as políticas defendidas por Harris, como justiça racial, mudança climática e direitos das mulheres, podem ser vistas como uma extensão das políticas que consideram fracassadas da administração Biden. Para muitos conservadores, Harris representa uma agenda que pode levar a um aumento da intervenção governamental, altos impostos e políticas sociais que, na visão deles, podem prejudicar a economia americana e os valores tradicionais.

A decisão de Biden de não buscar a reeleição, de certa forma atendeu às pressões que o atual presidente americano vinha sofrendo, mas não deixou de ser um choque para muitos, apesar de não inesperada, dado seu estado de saúde e idade avançada. Sua retirada abre um espaço significativo dentro do Partido Democrata, permitindo que novas lideranças como Harris surjam. Biden já manifestou seu apoio a Harris, o que pode consolidar ainda mais sua posição dentro do partido. No entanto, os republicanos questionam a capacidade de Harris de unificar o país e liderar efetivamente, dado o que consideram um histórico de fracassos na vice-presidência.

Caso Harris seja oficialmente nomeada, será a primeira mulher de ascendência africana e sul-asiática a concorrer à presidência dos Estados Unidos. Este marco histórico pode mobilizar a base democrata, especialmente entre jovens eleitores e minorias. No entanto, a direita prevê uma campanha acirrada, argumentando que a nomeação de Harris pode alienar eleitores independentes e moderados, essenciais para vencer a eleição.

Com Joe Biden fora da corrida, Kamala Harris está posicionada para ser a candidata democrata à Casa Branca. Seu apoio entre os delegados reflete uma confiança interna no partido, mas a perspectiva conservadora alerta para os possíveis impactos negativos de suas políticas. A eleição de 2024 promete ser uma batalha intensa, com Harris no centro das atenções, enquanto o Partido Republicano se prepara para desafiar suas políticas e visão para o futuro dos Estados Unidos.

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