A votação simbólica acontece na noite desta terça-feira (7), e o novo ministro comandará eleição de 2024 no lugar de Alexandre de Moraes
Milleny Ferreira Publicado em 07/05/2024, às 11h46
Na noite desta terça-feira (7) irá acontecer a eleição para definir quem será o próximo presidente da Corte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o escolhido será responsável por comandar os pleitos municipais de 2024.
A ministra Cármen Lúcia assumirá o posto tendo o ministro Nunes Marques como seu vice, isso se dá pela tradição do órgão e também pelo costume adotado, já que o magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF) é passado para o membro com mais tempo na Corte.
Será uma votação simbólica, em junho a ministra Cármen Lúcia irá comandar a Justiça Eleitoral, sucedendo o mandato do atual presidente Alexadre de Moraes.
Mineira de Montes Claros, Cármen Lúcia atualmente está com 70 anos e faz parte da bancada de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2006, quando foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir Nelson Jobim na Corte.
De acordo com o portal da CNN Brasil, Cármen é graduada pela Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), possui um mestrado em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professora titular da PUC Minas e foi a primeira mulher a chegar à presidência do TSE, seu primeiro mandato foi em abril de 2012 e novembro de 2013. .
Após se formar em sua primeira faculdade, Cármen passou a exercer a profissão sendo procuradora do estado de Minas Gerais em 1983, após ter passado no concurso necessário. Já durante os anos de 1990, Cármen Lúcia assumiu a Comissão de Estudos Constitucionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Seccional de Minas Gerais e, entre 1994 e 2006, foi membro da Comissão de Estudos Constitucionais do Conselho Federal da OAB. Exerceu ainda a função de vice-presidente da Comissão de Temário da Conferência Nacional dos Advogados.
Em 2001, assumiu o cargo de procuradora-geral de Minas Gerais por indicação do então governador Itamar Franco.
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