por Renato Nalesso
Publicado em 16/10/2023, às 06h46
Ele não foi escolhido melhor do mundo nem tampouco ganhou uma Copa do Mundo com a Seleção Brasileira. Mas acho que pouca gente duvida da capacidade técnica do atacante Neymar. Ainda menino espantou o planeta bola com velocidade, drible e uma capacidade impressionante para fazer gols. Entretanto muito por influência de pessoas próximas direcionou sua carreira para a área financeira ao invés de optar pelo caminho do ídolo nacional do esporte. Ou seja, Neymar tinha tudo para virar ícone inquestionável do futebol. Um autêntico herói para o povo sofrido do Brasil. Mas optou pelo caminho mais fácil que seu dom lhe permitia: o de ganhar dinheiro.
Hoje em dia Neymar tem 31 anos e grana para sustentar 300 gerações de netos, bisnetos e tataranetos. Já há algumas temporadas não precisa mais de contratos bilionários. Poderia sim escolher um caminho esportivamente mais virtuoso. Mas não quer. E fora dos gramados tem se comportado de uma maneira grosseira e desleixada. O estilo ‘menino chorão’ associado a uma péssima gestão/assessoria de imagem tem transformado o maior craque do País em um vilão. Não há necessidade de bater e nem xingar ninguém! Afinal de contas o cara é o Neymar! Pena que ele não enxergue isso.
Triste ver desperdiçado um dom tão primoroso. Tem gente que defende que ele merece curtir a vida e o dinheiro que ganhou. E eu concordo! Mas daria para fazer tudo isso jogando bola e cativando o torcedor. Hoje, bilionário, aparentemente Neymar não está pensando nisso. Acha que pode fazer tudo como bem entende. Mas um dia certamente isso vai pesar. Só que infelizmente não vai ter o que fazer porque ainda não inventaram uma máquina de voltar ao passado. Nem todo seu dinheiro comprará isso de volta.
Conflito de interesses?
Atualmente o empresário mais poderoso do futebol brasileiro atende pelo nome de Giuliano Bertolucci. Ele faz o trabalho dele bem feito e longe de mim colocar em dúvida seu profissionalismo. Mas com todo o respeito existe um tremendo conflito de interesses com seus agenciados. Poxa vida! Ele é empresário do técnico da Seleção Brasileira, o Fernando Diniz, e ao mesmo tempo também trabalha com sete jogadores convocados pelo mesmo Diniz. Isso no mínimo é antiético e abre margem para muita gente pensar em coisa errada. Se eu fosse o Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, pensaria nisso com atenção.
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