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Zoonoses faz vistorias em parques e jardins de Jundiaí

Com a estiagem e a queda na temperatura, é necessário ficar atento ao surgimento dos carrapatos. Para manter a população orientada, a Unidade de Vigilância de

Zoonoses faz vistorias em parques e jardins de Jundiaí
Zoonoses faz vistorias em parques e jardins de Jundiaí

Redação Publicado em 23/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h11


Carrapatos fazem parte do meio ambiente e podem ‘circular’ de um ambiente ao outro a partir de animais silvestres e ou domésticos.

Com a estiagem e a queda na temperatura, é necessário ficar atento ao surgimento dos carrapatos. Para manter a população orientada, a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) realiza investigação epidemiológica nos parques e jardins públicos de Jundiaí. Os carrapatos fazem parte do meio ambiente e podem ‘circular’ de um ambiente ao outro a partir de animais silvestres e ou domésticos. Por isso, os proprietários de cães e gatos devem estar atentos.

De acordo com o gerente da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), Carlos Ozahata, a investigação epidemiológica é realizada nas áreas públicas para evitar que esses artrópodes causem danos à saúde.

“A partir da análise, as equipes orientam responsáveis pelos espaços para os cuidados necessários, como a manutenção da grama baixa – para que a incidência de sol dificulte o esconderijo dos carrapatos, e até, se for o caso, orientar a população a se vistoriar em busca dos animais. Os carrapatos estão no meio ambiente e é preciso cuidar para evitar danos. O período entre junho e outubro é o de maior atividade para esses parasitas, por isso, é necessário que a população esteja atenta”, comenta.

Para Alcides Amaral Filho, visitante do Parque Botânico do Eloy Chaves, as vistorias feitas elas equipes da UVZ são importantes. “Mostra que a prefeitura está atenta para evitar que esses carrapatos cheguem até a população, fazendo orientação. Mas as pessoas também precisam seguir as orientações, para evitar que sejam picadas”, comenta.

Os carrapatos, se contaminados com a bactéria Rickettsia rickettsii, podem transmitir a febre maculosa. Para que haja a contaminação em humanos, é necessário estar em contato com o carrapato por um período prolongado de tempo. A partir da presença de sintomas (febre, manchas avermelhadas pela pele), a pessoa deve buscar atendimento médico e informar o profissional sobre a ocorrência.

De acordo com dados da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), órgão ligado à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), a cidade registra 12 notificações suspeitas para febre maculosa, sendo quatro descartados e um negativo.

A partir da notificação suspeita, as equipes da UVZ fazem investigação epidemiológica, conforme a necessidade, em busca dos artrópodes, para análise, bem como, conscientização da população sobre os cuidados necessários para evitar o contato, inclusive dos animais domésticos, com os carrapatos.

A febre maculosa tem cura, mas seu tratamento deve ser iniciado com antibióticos após o surgimento dos primeiros sintomas para evitar complicações graves, como inflamação do cérebro, paralisia, insuficiência respiratória ou insuficiência renal, que podem colocar em perigo a vida do paciente.

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