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Witzel pede que Toffoli o coloque de volta no cargo de governador

A defesa do governador Wilson Witzel (PSC) pediu para que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, o coloque de volta no cargo.

Witzel pede que Toffoli o coloque de volta no cargo de governador
Witzel pede que Toffoli o coloque de volta no cargo de governador

Redação Publicado em 05/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 19h58


Ele foi afastado por 180 dias por acusações de fazer parte de uma organização criminosa que movimentou propinas em um valor de R$ 554 mil

A defesa do governador Wilson Witzel (PSC) pediu para que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, o coloque de volta no cargo. Ele foi afastado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) do mandato por um período de 180 dias.

“Cada dia que se passa, é um dia de dano irrecuperável ao ora requerente (Witzel) e à ordem pública do Rio de Janeiro. Simplesmente inexistem elementos concretos que justificassem medida tão extrema para a ordem pública e para o equilíbrio federativo”, afirmam os advogados de Witzel.

“O que se vê são meras conjecturas e especulações absolutamente dissociadas de qualquer elemento concreto, por menor que fosse, capaz de insinuar que a preservação de Wilson Witzel no regular exercício de seu mandato estivesse gerando embaraços ao procedimento investigativo”, completa a defesa.

Como argumento, os advogados de Witzel criticam o afastamento do governador do cargo por decisão individual do ministro Benedito Gonçalves  sem que ele pudesse apresentar suas alegações e ser ouvido pelas autoridades. A Corte Especial do STJ acabou confirmando a decisão de Benedito por 14 a 1.

Acusações contra Witzel dizem que fazia parte de uma organização criminosa que movimentou propinas em um valor de R$ 554,2 mil. Esse valor teria sido pago por empresários da área da saúde ao escritório de advocacia da primeira-dama do Rio, Helena Witzel.

O esquema ainda envolveria compras fraudadas na área da Saúde em plena pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), que já matou 16,3 mil pessoas só no Estado do Rio.

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IG

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