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Voto impresso? Bolsonaro apresentará proposta ao Congresso ano que vem

Em live nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse que, ano que vem, vai entregar ao Congresso Nacional uma proposta para alterar o sistema

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Redação Publicado em 06/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 21h41


O presidente diz querer que o Brasil tenha um sistema eleitoral confiável para as eleições de 2022

Em live nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse que, ano que vem, vai entregar ao Congresso Nacional uma proposta para alterar o sistema eleitoral brasileiro . Segundo Bolsonaro, o governo federal quer apresentar uma sugestão para a volta do voto impresso . As informações são do jornal Correio Braziliense.

O anúncio foi feito na noite desta quinta-feira (05) pelo chefe do Executivo e, na ocasião, ele disse querer que o Brasil tenha “um sistema eleitoral confiável em 2022”. “Nós temos, sim, já está bastante avançado, o estudo (para propor o voto impresso). A gente espera, no ano que vem, entrar, mergulhar na Câmara e no Senado, para que a gente possa, realmente, ter um sistema eleitoral confiável em 2022”, explicou o presidente.

Durante a transmissão ao vivo, Bolsonaro afirmou que o governo está estudando as experiências de outros países que adotam o voto impresso no sistema eleitoral. O presidente alegou que “o voto impresso é a maneira que você tem de auditar, contar votos de verdade”. “Nós devemos, sim, ver o que acontece em outros países, e buscar um sistema que seja confiável por ocasião das eleições”, disse.

Proposta analisada pelo parlamento

Na mesma transmissão, Bolsonaro ainda defendeu que a proposta de emenda à Constituição (PEC) 135/2019, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), seja analisada pelo parlamento. O texto exige que as cédulas sejam impressas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil.

De acordo com a proposta, essas cédulas poderão ser conferidas pelo eleitor e deverão ser depositadas em urnas indevassáveis, de forma automática e sem contato manual, para fins de auditoria.

A PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, em dezembro de 2019, e está sujeita à apreciação do plenário da Casa.

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IG

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