Vítimas de acidente que matou cinco são enterradas no interior de SP

Três pessoas que estavam em um carro e dois passageiros de outro automóvel morreram em batida na Rodovia Roberto Mário Perosa, que liga Sales a Urupês.

Duas vítimas do acidente que envolveu dois carros e um caminhão, e terminou com cinco mortes na Rodovia Roberto Mário Perosa, que liga Sales a Urupês (SP), foram enterradas na manhã desta segunda-feira (4) no cemitério municipal de Tabapuã (SP).

Foram enterrados os corpos de Silvio Roberto Nicoleti, de 54 anos, e Maria Inês dos Santos Parvio. Além das vítimas, estava no carro Elza dos Santos Nicoleti, que está internada em estado estável no Hospital Padre Albino, em Catanduva (SP).

Em outro carro estavam Oliveira Leonardo Paixão, de 63 anos, e Maria Alice Gonçalves Paixão, de 60 anos. Eles eram de Bebedouro (SP) e serão enterradas na cidade. A outra vítima é João Batista Gonçalves, que foi enterrada neste domingo (3) em Irapuã (SP).

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O acidente

A batida entre três veículos aconteceu no sábado (2), por volta das 20h. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual de Catanduva, que atendeu a ocorrência, o acidente ocorreu após um dos carros tentar fazer uma ultrapassagem no quilômetro 39+400.

O veículo com placas de Bebedouro seguia no sentido Urupês quando, segundo a polícia, tentou ultrapassar um caminhão.

No momento em que saiu da pista, o veículo bateu de frente com um carro que vinha no sentido contrário, com placas de Tabapuã.

Ainda conforme a polícia, com o impacto, um dos carros ainda atingiu o pneu de um caminhão, que perdeu o controle, saiu da pista e atingido várias árvores.

Caminhão bateu em várias árvores às margens da rodovia (Foto: Monize Poiani/TV TEM)

“Eu ia subindo a estrada, o carro me podou e ele bateu de frente com outro. Um bateu no meu pneu, estourou e me jogou no mato”, afirma o motorista Pedro Mota Vieira.

O motorista levou 25 pontos no pé e 13 na perna. Já a mulher dele, sofreu alguns arranhões. Eles contam que saíram da capital e seguiam para Rondônia quando foram surpreendidos com a batida.

“Estava dormindo na hora, escutei o barulho e quando vi estava no meio do mato. Comecei a gritar procurando por ele, achando que estava morto”, diz a mulher do caminhoneiro, Pamela Lippahus.