As agressões e os homicídios contra as mulheres cresceram no estado de São Paulo no primeiro semestre deste ano, segundo um levantamento do Instituto Sou da
Redação Publicado em 28/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h28
As agressões e os homicídios contra as mulheres cresceram no estado de São Paulo no primeiro semestre deste ano, segundo um levantamento do Instituto Sou da Paz.
De janeiro a junho de 2020 foram 196 homicídios e feminicídios (é quando a vítima é morta por ser mulher) contra 201 no mesmo período deste ano, uma alta de 2,6%. Já o número de agressões subiu de 24.069 para 25.366, 5,4% a mais.
Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, ressalta que apesar do aumento não ter sido tão expressivo, ele corrobora o aumento de violência contra a mulher visto nos últimos anos.
“É muito importante fazer um olhar global da violência contra a mulher começando pela prevenção com serviços de saúde, com serviços de assistência social, de acolhimento dessa mulher para que ela possa se apoderar e entender que ela está sendo vítima de violência e buscar ajuda, e os serviços de justiça e segurança pública que tenham uma rede e celeridade no atendimento para tirar a mulher dessa situação de violência e de risco.”
Jamila Ferrari, coordenadora das delegacias da Mulher, disse que homicídios normalmente são provocados por brigas, tráfico de drogas e vingança, e não necessariamente pela relação de relacionamento amoroso.
“Nós temos dividido o homicídio e feminicídio contra a mulher. É uma escolha essa divisão justamente nem sempre todo homicídio de mulher é um feminicídio ou ele aconteceu em um âmbito da família, d eum relacionamento amoroso ou de menosprezo pela condição de mulher. Quando a gente analisa os dados a gente vê que o número de feminicídios cai, são 2, e o número de homicídios de mulher sobe”, afirmou.
Sobre o aumento de agressões, ela diz que era esperado devido ao confinamento provocado pela pandemia de coronavírus.
“Com relação a violência, lesão corporal, ameaça, era esperado esse aumento. As pessoas estavam dentro de casa, estavam isoladas e agora elas conseguem sair. E ao sair, elas conseguem denunciar, fazer o boletim de ocorrência e pedir ajuda”
As mulheres conseguem fazer boletim de ocorrência e pedir medida protetiva contra o agressor pela internet. Para as mulheres que já possuem medida protetiva, existe um aplicativo em que a mulher aciona o pedido de socorro após apertar um botão, conhecido como SOS Mulher, e uma viatura da Polícia Militar deve chegar em até 15 minutos.
Dados obtidos pela TV Globo, através da Lei de Acesso à Informação, mostram que na maioria dos casos, a Polícia militar consegue atender o chamado dentro do prazo estipulado. Mas ainda há casos em que o socorro demora até 1 hora.
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G1
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