Diário de São Paulo
Siga-nos

Vice do PSL afasta Bolsonaro e fala em Moro candidato pelo partido em 2022

O vice-presidente nacional do PSL (Partido Social Liberal), deputado Júnior Bozzella, se posicionou contra a reaproximação do partido partido com o presidente

Vice do PSL afasta Bolsonaro e fala em Moro candidato pelo partido em 2022
Vice do PSL afasta Bolsonaro e fala em Moro candidato pelo partido em 2022

Redação Publicado em 21/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h59


Vice-presidente do PSL é contra a reaproximação da cúpula do partido com Bolsonaro

O vice-presidente nacional do PSL (Partido Social Liberal), deputado Júnior Bozzella, se posicionou contra a reaproximação do partido partido com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e mencionou Moro como possível candidato pela legenda nas eleições presidenciais de 2022.

As declarações foram dadas em entrevista à Veja, Bozzella frisou que o posicionamento contra o Bolsonaro é pessoal e não reflete, necessariamente, a posição do partido. A cúpula da sigla se reaproximou do presidente e tem conversado sobre o possível retorno.

“É muito mais fácil hoje filiar o Sergio Moro, que defende nossas bandeiras , do que Bolsonaro, que abandonou tudo que defendemos na eleição para se juntar com o centrão , que tentou destruir o PSL dizendo um monte de mentiras, como a história da caixa-preta, e agora engoliu o vômito para tentar voltar”, disse Bozzella.

Bolsonaro deixou o PSL em novembro de 2019 em meio a um movimento de ruptura intenso que dividiu o partido e gerou diversos conflitos. O senador Flávio Bolsonaro deixou o PSL e se filiou ao Republicanos. O outro filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, permanece no partido, pois, caso peça a desfiliação da legenda perde o mandato na Câmara dos Deputados, que pertence à legenda e não ao parlamentar.

Bolsonaro deixou o partido em meio a denúncias de uso de candidaturas laranjas nas eleições de 2018. O presidente tinha a intenção de criar a própria legenda, a Aliança pelo Brasil , mas o projeto está paralisado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aguardando o número necessário de assinaturas para a criação de um partido – 500 mil assinantes.

.

.

.

iG

Compartilhe  

últimas notícias