Esportes
Veja cinco recordes que a Seleção ainda pode bater nas Eliminatórias – um deles já na Argentina

Invencibilidade, melhor defesa, mais gols… depois de garantir vaga na Copa do Mundo do Catar, Tite e comandados buscam nova marcas nos cinco jogos que restam da competição
O objetivo principal, a vaga na Copa do Mundo do Catar, já foi conquistado. Porém, a seleção brasileira ainda tem motivações para a reta final das Eliminatórias. A equipe de Tite pode bater ao menos mais cinco recordes na competição – um deles já nesta terça-feira, no clássico contra a Argentina, às 20h30 (de Brasília), em San Juan.
O jogo é válido pela 14ª rodada e terá transmissão da Globo, do SporTV e do ge para todo o Brasil.
A Seleção vem de uma sequência de 29 jogos sem perder nas Eliminatórias, sendo 14 destas partidas fora de casa (nove vitórias e cinco empates). O último tropeço foi em 2016, para o Chile (2 x 0), quando Dunga ainda era o técnico.
Caso ganhe ou empate com a Argentina, o Brasil igualará a maior sequência invicta como visitante nas Eliminatórias. O recorde pertence à própria Seleção e foi obtido entre 1954 e 1993 (na época, a competição era disputada em outro formato).
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Jogadores da seleção brasileira antes de partida das Eliminatórias — Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Ao bater a Colômbia na última quinta-feira, por 1 a 0, o Brasil conseguiu a sua classificação para a Copa mais precoce desde passou a disputar as Eliminatórias por pontos corridos, na edição qualificatória para Mundial de 2002 – na 13ª rodada, mas com 12 jogos, pois Brasil x Argentina foi suspenso depois de ação da Anvisa, na Neo Química Arena em setembro.
O técnico Tite, que chegou a 50 vitórias pela Seleção, diz ficar feliz com as marcas, mas destaca que o mais importante é preparar a equipe para buscar o hexa. Questionado sobre as prioridades a partir de agora, ele afirmou:
– Ter solidez, criação e gol. E vitória. Isso é excelência. Criação e fazer gol, solidez defensiva e vitória. É isso que nos move. Temos que chegar o mais próximo disso possível.
Confira abaixo outros recordes que o Brasil pode bater nas Eliminatórias:
Melhor campanha
Nas seis edições de Eliminatórias disputadas neste formato, nenhuma seleção fez mais pontos do que a Argentina na classificatória para o Mundial do Japão e da Coreia do Sul. Na ocasião, a equipe de Marcelo “El Loco” Bielsa somou 43 pontos
O Brasil pode chegar a 49 pontos. Ou até 52 caso vença o jogo suspenso contra a Argentina – no campo ou nos tribunais.
A melhor campanha brasileira nas Eliminatórias foi a última, quando somou 41 pontos antes do Mundial da Rússia.
Mais gols
Também nas Eliminatórias para a Copa de 2002 a Argentina alcançou o recorde de gols marcados. Foram 42 anotados pela seleção que tinha Verón, Zanetti, Claudio López, Batistuta e Crespo e outros craques.
Agora, o Brasil tem 27 gols marcados em 12 partidas, média de 2,25 por partida. Se mantiver tal aproveitamento nos cinco jogos que restam, a equipe de Tite chegará a 38 bolas na rede, número insuficiente para ficar com o recorde.
A Seleção ainda pode terminar a competição com o artilheiro, algo que não acontece desde as Eliminatórias para a Copa de 2006, quando Ronaldo marcou 10 vezes e foi o goleador máximo.
Atualmente, Neymar está no segundo lugar do ranking, com sete gols anotados, um a menos do que tem o boliviano Marcelo Moreno. Porém, o camisa 10 não enfrentará a Argentina.
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Neymar tem sete gols pela Seleção nas Eliminatórias e busca a artilharia — Foto: Lucas Figueiredo / CBF
Melhor defesa
A Seleção foi vazada apenas quatro vezes nestas Eliminatórias, nas vitórias sobre Peru (4 a 2), Venezuela (3 a 1) e Uruguai (4 a 1).
A marca de melhor defesa na competição (neste formato) é do próprio Brasil. Nas Eliminatórias para as Copas de 2010 e 2018, levou 11 gols.
A média atual é de um gol sofrido a cada três jogos disputados e, se mantida, garantirá o recorde.
Maior invencibilidade
Se não perder os próximos dois jogos, contra Argentina e Equador (em janeiro), o Brasil igualará a maior sequência invicta de toda a história das Eliminatórias.
O recorde atual é da própria Seleção, que entre 1954 e 1993 ficou 31 partidas sem perder.
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