Variante Ômicron: o que temos que fazer
Redação Publicado em 05/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h44
Variante Ômicron: o que temos que fazer
Por Alexandre Padilha
Tenho dito há algum tempo, e não tenho dúvidas sobre isso, que irão surgir variantes da Covid-19 resistentes às vacinas que o mundo está aplicando. Se isso acontecer daqui uma semana, um mês ou 10 anos, ninguém pode dizer. Mas, infelizmente, o mundo trabalha para que isso surja o mais rápido possível.
Por mais que a ciência tenha desenvolvido em pouco tempo vacinas eficazes contra a Covid-19, o mercado e a ganância pelo lucro aliada a incapacidade de governos, sobretudo das nações mais ricas, não fazem com que essas vacinas cheguem o mais rápido possível no braço de toda população mundial.
Apenas 6% da população, cerca de 1,2 bilhão de pessoas, do continente africano está totalmente vacinada. Ou seja, enquanto sobram vacinas em países com movimento anti-vacina, sobretudo na Europa e EUA, na África a situação é inversa, onde tem gente que quer se vacinar mas falta vacina.
Assim também ocorre no Brasil que, embora tenhamos avançado na cobertura vacinal graças a tradição do nosso Programa Nacional de Imunização (PNI) e do SUS, apesar de Bolsonaro, nós ainda não estamos vacinando crianças, que na minha avaliação é um erro e precisamos pressionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que conclua o mais rápido possível a avaliação porque vários países já as estão vacinando. E não vacinamos globalmente os adolescentes.
Só se supera pandemias ofertando mecanismos de proteção à população e acelerando a vacinação. Apresentei um Projeto de Lei (PL 5067/20) que cria o Conselho Gestor do Programa Nacional de Imunizações e garante acesso da população a medicamentos e vacinas registrados pelo órgão sanitário responsável, de maneira mais eficiente.
O surgimento da variante Ômicron na África do Sul foi parecido com quando a variante Delta foi detectada na Índia. E vejam que contraditório: a Índia possui a maior fábrica de vacinas no mundo e não garante vacinas para o povo indiano.
O que preocupa na variante Ômicron é que ela possui muitas mutações, o que não significa que seja a mais grave. Na comunidade onde ela foi detectada, rapidamente se tornou a variante dominante, o que também não significa que ela será dominante no mundo inteiro, em locais com vacinação mais avançada.
É possível que a Ômicron seja resistente às vacinas atuais? É possível. É provável? Não. É muito provável que as vacinas continuem nos protegendo com relação a gravidade da doença.
Ainda não temos 100% de certeza, mas é muito provável, que estar imunizado com as vacinas que temos pode não ser suficiente para impedir a infecção dessa nova variante mas pode ser suficiente para impedir casos mais graves.
É um alerta para o mundo. Os governos que liberaram o uso de máscaras e estimulam a aglomerações deveriam ter mais responsabilidade e rever essas posições. Não é hora de relaxar, é hora de vacinar.
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Esclarecimentos sobre as aberrações jurídicas referentes às imprestaveis pericias que avaliaram o valor da empresa Flexform Indústria Metalúrgica Ltda em 2010 para lesar o sócio fundador
Genitor mata filha esganada e esconde corpo em um buraco de avenida em SP
Tarcísio anuncia transferência da sede do Governo de SP; veja para onde
Tiktoker vende a própria filha de 17 meses para pedófilos e criança morre de forma trágica
Empregos formais aumentam 21,2% em fevereiro, aponta Ministério do Trabalho
Divórcios superam casamentos e acontecem cada vez mais cedo no Brasil, aponta IBGE
Genitor mata filha esganada e esconde corpo em um buraco de avenida em SP
Desconfiança dos brasileiros cresce no Congresso Nacional
Esclarecimentos sobre distorções jurídicas em perícias que desvalorizaram a Flexform Indústria Metalúrgica Ltda em 2010, lesando o sócio fundador