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Uso da cloroquina polariza candidatos no interior de São Paulo

Primeira cidade governada pelo PSDB no estado de São Paulo, Jundiaí só não teve um tucano na Prefeitura entre período de 2012 a 2016. Todavia, o município de

Uso da cloroquina polariza candidatos no interior de São Paulo
Uso da cloroquina polariza candidatos no interior de São Paulo

Redação Publicado em 14/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h50


Em busca de apoio do presidente Jair Bolsonaro ou notoriedade devido a proximidade das eleições, candidatos travam batalha política

Primeira cidade governada pelo PSDB no estado de São Paulo, Jundiaí só não teve um tucano na Prefeitura entre período de 2012 a 2016. Todavia, o município de 423 mil habitantes viu a pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2) colocar em “guerra” o atual prefeito Luiz Fernando Machado, candidato à reeleição, e seu vice, o pneumologista Antonio de Pádua Pacheco, do Podemos.

“O prefeito decidiu seguir as recomendações do governo estadual e não quis me ouvir. Com a hidroxicloroquina, não teríamos chegado a mais de 360 óbitos na cidade”, afirma Pacheco, que elogia a gestão de Jair Bolsonaro  (sem partido). “Ele está fazendo uma revolução no País”.

Em Sorocaba, o candidato do Republicanos, vereador Rodrigo Manga , foi infectado pela Covid-19 e, imitando Bolsonaro , anunciou ter se curado com a cloroquina . O efeito do medicamento contra a doença não é comprovado.

Concomitantemente, Manga critica a prefeita Jaqueline Coutinho (PSL), candidata à reeleição, e Doria. Ele enfrentará ainda a deputada estadual tucana Maria Lúcia Amary. O PSDB governou a cidade de 1997 a 2016.

A mesma polarização acontece em Ribeirão Preto. Duarte Nogueira (PSDB), candidato à reeleição, assumiu após a prefeita Dárcy Vera (à época no PSD) ter seu segundo mandato interrompido em 2016, ao ser presa pela Polícia Federal por corrupção. Agora, é ele que enfrenta uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara Municipal.

O Inquérito apura indícios de improbidade no aluguel de ambulâncias por R$ 1,1 milhão. A prefeitura relacionou o relatório do vereador Renato Zucoloto (PP) a um “momento eleitoral”. E mais, afirmou que a CPI não levou em conta que, na pandemia , “decisões rápidas e enérgicas devem ser tomadas para salvar vidas”. Esta matéria contém informações do jornal Estadão .

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