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Um dos suspeitos de assassinar jornalista saudita é preso na França

Um dos suspeitos do assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi foi preso no aeroporto de Roissy, perto de Paris, nesta terça-feira quando estava

Um dos suspeitos de assassinar jornalista saudita é preso na França
Um dos suspeitos de assassinar jornalista saudita é preso na França

Redação Publicado em 07/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h27


Ele foi indentificado como ex-membro da Guarda Real da Arábia Saudita

Um dos suspeitos do assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi foi preso no aeroporto de Roissy, perto de Paris, nesta terça-feira quando estava prestes a embarcar em um voo para Riad, disse uma fonte da polícia à Reuters.Um dos suspeitos de assassinar jornalista saudita é preso na FrançaUm dos suspeitos de assassinar jornalista saudita é preso na França

A prisão ocorreu poucos dias depois de o presidente francês, Emmanuel Macron, conversar pessoalmente com o governante de fato da Arábia Saudita, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, tornando-se o primeiro líder ocidental importante a visitar o reinado desde o assassinato.

Khashoggi, um crítico do príncipe Mohammed, foi visto pela última vez entrando no consulado saudita em Istambul no dia 2 de outubro de 2018. Autoridades turcas acreditam que após ser morto seu corpo foi desmembrado e retirado do local. Seus restos mortais não foram encontrados.

A fonte identificou o detido como Khaled Aedh Al-Otaibi, ex-membro da Guarda Real da Arábia Saudita.

Ele estava em uma lista de procurados da França e foi preso com base em um mandado emitido pela Turquia em 2019, disse a fonte, acrescentando que procuradores franceses agora começarão os procedimentos para uma possível extradição para a Turquia.

O Ministério do Interior francês não quis comentar.

Um relatório de inteligência dos Estados Unidos divulgado em março disse que o príncipe Mohammed aprovou a operação para matar ou capturar Khashoggi. O governo saudita nega qualquer envolvimento do príncipe herdeiro e rejeita as conclusões do relatório.

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Agencia Brasil

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