Por Kleber Carrilho
Redação Publicado em 18/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h09
Por Kleber Carrilho
Faltam duas semanas para 2022. E, se observarmos as pesquisas recentes, não há ainda nenhuma candidatura viável na corrida presidencial além de Lula e Bolsonaro. Ciro patina, Doria não consegue convencer nem os paulistas, e Moro demonstra pouca capacidade de decolar.
Todos esses, além de Pacheco, Marina e até mesmo Mandetta, têm idade para olhar para a frente e adiar os planos por quatro anos. Porque, no final das contas, a briga no ano que vem será outra: a da sobrevivência da democracia.
A antipatia de Bolsonaro em relação à participação, à liberdade de imprensa e à própria democracia é clara. Se ele for reeleito, terá a força necessária para, com a confirmação de que tem apoio popular, fazer o que tentou no primeiro mandato, mas não conseguiu na totalidade: controlar o Judiciário e o Legislativo.
Portanto, para retomar uma certa estabilidade democrática, só há um caminho: derrotar Bolsonaro. E, neste momento, a única saída parece ser o ex-presidente Lula. Você pode gostar ou não, ser apaixonado por ele ou ter asco, mas não é possível ver outra possibilidade para derrotar quem está no Palácio do Planalto.
Tem gente que diz que é cedo, que há tempo para o crescimento de outras forças e nomes. Mas eu não acredito! Contra a máquina e todas as possibilidades que o presidente tem para se manter no cargo, é urgente que as forças democráticas se unam. E, se isso quer dizer um apoio a Lula para tentar a vitória no primeiro turno, é o que tem que ser feito.
Alckmin já entendeu isso, assim como Kassab, França e todas as lideranças que foram para o PSB, inclusive o movimento Acredito e Tábata Amaral. Parte do MDB também já está com Lula, como Renan Calheiros e outras pessoas que, mesmo não declarando abertamente o voto, já entenderam que é a única saída possível.
Então, que tal adiar os planos e discutir daqui a pouco a sucessão a Lula? Com certeza, com a democracia mais estável, haverá espaço para que todos e todas apresentem-se como opções. Mas, agora, é hora de derrotar Bolsonaro (e o bolsonarismo) e retomar o rumo da nossa democracia.
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