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Trump planeja redução recorde de entrada de refugiados nos EUA

O governo do presidente Donald Trump anunciou planos para só deixar 15 mil refugiados se reassentarem nos Estados Unidos (EUA) no ano fiscal de 2021, iniciado

Trump planeja redução recorde de entrada de refugiados nos EUA
Trump planeja redução recorde de entrada de refugiados nos EUA

Redação Publicado em 02/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h25


Ele anunciou planos de só deixar 15 mil refugiados se reassentarem

O governo do presidente Donald Trump anunciou planos para só deixar 15 mil refugiados se reassentarem nos Estados Unidos (EUA) no ano fiscal de 2021, iniciado nessa quinta-feira (1º), estabelecendo novo recorde negativo na história do programa moderno para refugiados.Trump planeja redução recorde de entrada de refugiados nos EUATrump planeja redução recorde de entrada de refugiados nos EUA

Na noite de quarta-feira (3), o Departamento de Estado disse que o teto reflete a prioridade dada pelo governo Trump à “segurança e ao bem-estar dos americanos, especialmente à luz da pandemia de covid-19”. Trump, que busca a reeleição em 3 de novembro, adotou uma postura rígida com a imigração legal e ilegal durante seu governo, incluindo a redução da entrada de refugiados todos os anos desde que tomou posse, em 2017.

O governo Trump disse que os refugiados de regiões devastadas por guerras deveriam ser reassentados mais perto de suas pátrias e que os EUA oferecem asilo a milhares de pessoas por meio de um processo separado.

Críticos afirmam que, sob o comando de Donald Trump, os EUA abandonaram um papel já antigo de porto seguro para pessoas perseguidas, e que reduzir a entrada de refugiados mina outros objetivos de política externa.

O limite de refugiados foi cortado para 18 mil no ano passado, mas cerca de 7 mil vagas não foram usadas, de acordo com cifras governamentais, já que o endurecimento crescente do governo Trump e a pandemia do novo coronavírus diminuíram a quantidade de recém-chegados.

Normalmente, os presidentes norte-americanos determinam níveis anuais de refugiados nas proximidades do dia 1º de outubro, o início do ano fiscal. Pela lei do país, o presidente precisa consultar o Congresso antes de finalizar o número anual de refugiados que pretende aceitar, mas a determinação acaba sendo da Casa Branca.

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REUTERS

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