Por Ricardo Sayeg*
Redação Publicado em 22/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h08
Por Ricardo Sayeg*
TRIBUTO À SUÊD HAIDAR NOGUEIRA
Neste março que é o Mês Universal da Mulher, quero prestar tributo a uma MULHER muito especial, corajosa e batalhadora. Uma ativista social afrodescendente encantadora, admirável e das minhas, edificadora de um mundo novo.
Ela é Suêd Haidar Nogueira, a apaixonante Presidente Nacional do Partido da Mulher Brasil (PMB), com sua marcante jornada transformadora em prol da nossa Nação ser uma sociedade livre, justa e solidária; desenvolvida econômica, social, política, cultural e tecnologicamente; erradicadora da pobreza e da marginalização; redutora das desigualdades sociais e regionais; e, promotora do bem de todos, sem preconceito ou discriminação; aonde, nunca mais, ninguém ficará para trás.
É muito claro, que a luta de Suêd é para que todos tenham existência digna conforme os ditames da justiça social.
Instigante, excepcional e diferenciada, esta magnifica brasileira me despertou o interesse de saber mais dela e de me aproximar.
Pesquisando a respeito desta maranhense, casada e mãe de três filhos, no site do PMB, a quem peço licença por ser a fonte do que aqui se transcreve e escreve, confirmei a belíssima história desta agremiação política que se associa à força implementadora de Suêd, para quem o sonho de um partido voltado para as lutas pelos direitos da mulher teve início a partir dos anos 2000, alcançando êxito na fundação do Partido da Mulher Brasileira em 2008. O registro oficial deu-se em 29 de setembro de 2015. O partido obteve mais de 500.000 assinaturas para sua fundação.
Verifiquei que, a despeito do nome, o partido não se identifica como feminista, mas como “feminino”.
Segundo o site, o PMB se define como um partido de “mulheres progressistas”, “ativistas de movimentos sociais e populares” e que, junto com homens, “manifestaram sempre a sua solidariedade com as mulheres privadas de liberdades políticas, vítimas de opressão, da exclusão e das terríveis condições de vida”.
Foi muito bacana ver no site do PMB, que ele é um partido que tem foco em priorizar os interesses da mulher não se limitando a mera participação.
Tal como eu, posiciona-se contra a legalização do aborto, salvo nas situações já previstas em lei, e no caso de inviabilidade do nascituro. O PMB também apoia os direitos dos homossexuais, mas se opõe a teoria de gênero nas escolas, bem como a legalização das drogas.
E, como não poderia deixar de ser, realmente esta mulher lutadora é um mito, com uma árdua, incrível e inspiradora trajetória de vida e superação.
Conforme o site do PMB, Suêd, nascida numa família humilde e sem privilégios de São Luís Gonzaga, no Maranhão, sempre foi ligada a movimentos sociais.
Aos 5 anos, mudou-se para a capital maranhense, expulsa por uma enchente que assolou o município. Ainda criança, trabalhou quebrando coco e pedra, arrastando camarão no rio e catando caranguejo para ajudar no sustento de casa.
A vontade de lutar por igualdade de condições vem desta sua infância repleta de desafios e afrontas.
Sua mudança para o Rio de Janeiro ocorreu em 1977. Grávida de oito meses, Suêd veio visitar a mãe, que trabalhava como doméstica numa casa de família.
Honrada, digna e trabalhadora, seu primeiro emprego na Cidade Maravilhosa foi de faxineira.
Na época, sua mãe morava na Pavuna. Ao perceber a dificuldade das mulheres do bairro em conseguir emprego por conta da falta de creches, Suêd transformou a casa da própria mãe em uma.
Hoje Suêd, fundadora de uma legenda nacional, se apresenta como uma poderosa liderança, que, particularmente, a mim, muito cativa!
Parabéns Suêd Haidar pelo lindo trabalho em prol do Brasil!
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