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Traficantes de fósseis encontrados no Ceará são alvo de operação da PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (22), a Operação Santana Raptor que apura esquema de tráfico de fósseis na região da Chapada do

Traficantes de fósseis encontrados no Ceará são alvo de operação da PF
Traficantes de fósseis encontrados no Ceará são alvo de operação da PF

Redação Publicado em 22/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h33


Um dos suspeitos é professor na Universidade Federal no Rio de Janeiro

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (22), a Operação Santana Raptor que apura esquema de tráfico de fósseis na região da Chapada do Araripe, sul do estado do Ceará. Segundo a PF, dois homens foram presos em flagrante com fósseis, nos municípios cearenses de Santana do Cariri e Nova Olinda, onde foi constatada a extração ilegal de fósseis por parte de trabalhadores em pedreiras.Traficantes de fósseis encontrados no Ceará são alvo de operação da PFTraficantes de fósseis encontrados no Ceará são alvo de operação da PF

A investigação aponta o primeiro preso como dos principais negociadores de fósseis no período investigado (2017-2020). O segundo, suspeito de ser responsável por receber valores, é um professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para coleta e guarda dos fósseis.

No total, estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, sendo 17, nesses municípios do Ceará, onde ocorreram as duas primeiras prisões e mais duas no Rio de Janeiro. As medidas são cumpridas em endereços de investigados, sobre os quais constam fortes indícios que integram organização criminosa, envolvendo empresários, servidores públicos, mineradores, pesquisadores brasileiros e estrangeiros e atravessadores de fósseis extraídos da Chapada do Araripe.

Crimes

Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, usurpação de bem da União e crimes ambientais, previstos nas leis federais 12.850/13, 8.176/91 e 9.605/98, com penas de até 16 anos de prisão. “A apreensão realizada nos endereços objetiva elucidar a atuação dos investigados e de terceiros nos crimes, além de apreender os fósseis, com prisão em flagrante dos respectivos possuidores”, disse a PF.

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Agência Brasil

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