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Torcida não poderá torcer, e celebridades “farão mistério” durante revezamento da tocha

A um mês do início do revezamento da tocha olímpica, o Comitê Organizador das Olimpíadas de Tóquio lançou um guia de medidas preventivas de combate ao

Torcida
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Redação Publicado em 25/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h31


A um mês do início do evento, Tóquio 2020 divulga guia de medidas de proteção. Fãs não poderão gritar ou se abraçar, mas serão encorajados a aplaudir portadores durante passagem

A um mês do início do revezamento da tocha olímpica, o Comitê Organizador das Olimpíadas de Tóquio lançou um guia de medidas preventivas de combate ao coronavírus, que serão implantadas durante o tradicional evento olímpico. Ainda que haja a preocupação diante da pandemia, Seiko Hashimoto, presidente do comitê, afirma que o revezamento seguirá todos os protocolos de proteção.

Entre as medidas a serem tomadas, será permitido que os fãs acompanhem o revezamento por onde a tocha olímpica passar. A orientação, porém, é de que não gritem, se abracem ou fiquem aglomerados durante o revezamento. No guia, a organização diz que a torcida, porém, será encorajada a aplaudir.

O dossiê foi elaborado em consulta com as 47 cidades japonesas por onde a tocha irá passar. Os portadores da tocha serão aconselhados a usarem máscaras, mas poderão correr sem elas caso estejam a uma distância segura entre eles. Na passagem da chama para a tocha seguinte, deverão ficar lado a lado, e não mais frente a frente.

Os portadores, principalmente as celebridades locais, não deverão divulgar o horário que participarão do evento para evitar aglomerações durante a rota. A mídia, por outro lado, só poderá divulgar detalhes da agenda do dia a 30 minutos do evento.

Tocha olímpica Tóquio 2020 — Foto: Di Ciommo/NurPhoto

Tocha olímpica Tóquio 2020 — Foto: Di Ciommo/NurPhoto

– A conveniência de incluir celebridades portadoras da tocha que provavelmente atrairão multidões de espectadores ao longo da estrada deve ser cuidadosamente revista. Serão tomadas medidas rigorosas para evitar a superlotação – diz o dossiê

O Comitê deve divulgar mais informações sobre o trajeto no dia 2 de março. Cerca de 500 funcionários serão obrigados a manter um registro de verificação de saúde por 15 dias antes de começarem a trabalhar no revezamento da tocha.

Os portadores escolhidos em 2020, a princípio, manterão seus lugares, mas os detalhes só serão divulgados no máximo a duas semanas da participação. Todos estarão sujeitos a verificações de temperatura e aqueles que registrarem 37,5°C e acima serão aconselhados a não participar.

As diretrizes identificaram três áreas de perigo: espaços fechados, lugares lotados e ambientes de contato próximo. O dossiê também inclui procedimentos a serem seguidos por portadores e funcionários que não se sintam bem.

Cerimônia de acendimento da tocha olímpica dos Jogos de Tóquio foi realizada no ano passado — Foto: Reuters

Cerimônia de acendimento da tocha olímpica dos Jogos de Tóquio foi realizada no ano passado — Foto: Reuters

– Se a equipe de operações individuais ou outros participantes forem expostos ao COVID-19, o Revezamento da Tocha Olímpica ainda deve, em princípio, prosseguir se for determinado que a infecção não se espalhou para outras pessoas.

Os organizadores admitem que o evento ainda pode ser suspenso “se houver alguma preocupação de que uma infecção possa ocorrer ou ter ocorrido”. Deve-se considerar, segundo o comitê, que o revezamento deverá ser adiado para o dia seguinte ou depois. Há, também, a possibilidade de, em caso extremo, a realização do revezamento sem espectadores.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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