O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse hoje (7) que o racismo estrutural está disseminado na sociedade brasileira.
Redação Publicado em 07/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 22h10
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse hoje (7) que o racismo estrutural está disseminado na sociedade brasileira. Toffoli participou da abertura do seminário Questões Raciais e o Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que também é presidio por ele.
Durante discurso de abertura, Toffoli citou pesquisas que mostram que os níveis de vulnerabilidade social da população negra são maiores, incluindo a desigualdade no mercado de trabalho e no próprio Judiciário.
“O racismo estrutural está disseminado na sociedade brasileira. Muitas vezes não existe uma vontade deliberada de discriminar, mas se fazem presentes mecanismos que dificultam a participação da pessoa negra no espaço de poder”, afirmou.
Segundo o ministro. uma pesquisa realizada em 2018 pelo CNJ mostrou que apenas 18% dos juízes se declararam negros ou pardos. Do total de juízas existentes, apenas 6% se declararam negras.
‘É preciso corrigir esse cenário, promovendo a plena e efetiva igualdade de direitos entre negros e não negros. O Poder Judiciário brasileiro permanece atento as demandas por igualdade da população negra”, disse.
De acordo com o presidente do STF, a Constituição determina que a igualdade deve ser alcançada por todas as instituições públicas e privadas. “A Constituição de 1988 agrega como um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de descriminação”.
Em seguida, o procurador-geral da República, Augusto Aras, destacou a importância da realização do seminário e disse que o debate é uma oportunidade de reflexão sobre o racismo estrutural e institucional nos órgãos de Justiça e no Ministério Público.
“A história brasileira registra reiterados exemplos de exclusão de grupos, cujas consequências perduram no tempo. A escravidão de negros e índios no Brasil é certamente uma dos mais graves exemplos e que até hoje exige esforços do Estado e da sociedade no combate as desigualdades que gerou, evidenciadas no contexto epidêmico em que vivemos”, afirmou.
Agência Brasil
Leia também
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Após 56 anos, Narcisa Tamborindeguy finalmente revela sexualidade
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
VÍDEO - Traficante se vinga de mulher infiel de forma aterrorizante
MC Pipokinha causa mais uma polêmica ao tirar a calcinha e dançar seminua
'Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes' estreia na Netflix
Santos x Paysandu: confira horário e onde assistir ao jogo da Série B do Brasileiro
Filme de sucesso! “Guerra Civil” quebra recorde e lidera bilheterias no Brasil
Rodovias federais terão pontos de descanso para motoristas; veja como vai funcionar
Mandisa, cantora gospel vencedora de um Grammy, morre aos 47 anos