Dono de cachorro que morreu durante um voo da Latam entre Guarulhos (SP) e Aracaju (SE), o engenheiro civil Giuliano Conte afirmou nesta terça-feira (19) que
Redação Publicado em 20/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h42
Dono de cachorro que morreu durante um voo da Latam entre Guarulhos (SP) e Aracaju (SE), o engenheiro civil Giuliano Conte afirmou nesta terça-feira (19) que espera que “todas as companhias aéreas revejam a forma como transportam os animais” no Brasil.
Segundo Conte, o cão Weiser, de quase 4 anos, embarcou no voo da Latam Cargo em 14 de outubro em perfeitas condições de saúde, mas chegou morto ao aeroporto da capital sergipana.
Por causa do episódio, a Latam decidiu interromper por 30 dias o transporte de pets no porão de aviões da companhia desde a última sexta-feira (15).
A suspensão, segundo Giuliano Conte, “não vai trazer o Weiser de volta”, mas é o primeiro passo, segundo ele, para que todas as companhias aéreas revejam suas políticas de transporte de animais.
“Nada vai trazer o Weiser de volta. Nós estamos em choque e muito abalados, mas esperamos que esse seja o primeiro passo para que não só a Latam, mas todas as companhias aéreas, revejam suas políticas de transporte de animais no Brasil”, disse ele.
“Nós fizemos tudo o que a companhia orientou. Trocamos a caixa de acrílico por madeira, chegamos quatro horas antes da saída do avião, o cão estava com a documentação em ordem. Mas mesmo assim aconteceu essa tragédia. Algo está sendo feito errado por eles”, completou o rapaz.
Weiser era um cachorro da raça american bully, que possui porte físico forte e atlético. Os especialistas afirmam que o cão é uma das variações da família dos pitbulls, se destacando por ser muito leal ao dono.
Giuliano Conte diz que ele era o melhor amigo dele e da esposa, que está grávida de três meses e muito abalada com o ocorrido.
“É muito triste chegar em casa hoje e não ser recebido por ele no portão. Muito difícil perder um melhor amigo dessa forma, no dia do meu aniversário de 29 anos e com a esposa grávida de três meses. Ele era a nossa alegria. Não dá para descrever o impacto disso neste momento de tanta mudança pra gente”, disse o engenheiro.
Procurada pela reportagem do g1, a Latam afirmou que “está consternada com o ocorrido ao cão Weiser, transportado na tarde de 14 de outubro de 2021” e afirmou que o laudo do veterinário contratado pela empresa mostrou que o cão da família Conte morreu por asfixia, após roer parte da caixa de madeira (kennel) em que era transportado no avião.
A empresa diz que seguiu todos os procedimentos requeridos para o transporte de animais e que a caixa de transporte estava em concordância com os protocolos da empresa para o transporte de animais de grande porte.
“Em laudo emitido pela clínica veterinária que atendeu o Weiser, foi observado que ele roeu o kennel de madeira em que estava e se asfixiou. O Kennel estava em concordância com o processo de transporte de animais e de grande porte. A LATAM está acompanhando o caso e segue à disposição para prestar toda a assistência aos tutores do cão”, disse a nota.
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G1
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