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Título: Final da Copa: O que teve a França que faltou às outras seleções?

Desde o início sabíamos que essa final da Copa do mundo 2018 seria a disputa do futebol clássico, técnico, da França, contra a garra, a vontade e superação da

Título: Final da Copa: O que teve a França que faltou às outras seleções?
Título: Final da Copa: O que teve a França que faltou às outras seleções?

Redação Publicado em 19/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h40


Desde o início sabíamos que essa final da Copa do mundo 2018 seria a disputa do futebol clássico, técnico, da França, contra a garra, a vontade e superação da Croácia.

Vitória da tática! O futebol clássico francês, unido à velocidade dos franceses de sangue africano que dominam a seleção de Deschamps, construiu o castelo do bicampeonato mundial. Mistura perfeita para levar essa Copa. Taticamente a França, foi a França favorita, objetiva, competente e por isso mereceu a taça de Campeã do mundo, assim como também mereceria a Croácia que enfrentou 3 prorrogações, pênaltis e um dia apenas de preparação mas se superou em tudo, fazendo história com esse elenco sensacional.

A seleção croata abrilhantou a Copa, aliás, talvez a seleção que mais tenha feito isso. A França, bicampeã, pela trajetória perfeita e incontestável até o título. Essa Copa do mundo foi mesmo diferenciada, emocionante, imprevisível. Aplausos! Confesso que já me deixa saudades.

E para as outras seleções desta Copa, o que faltou a elas para que a França se sobressaísse sobre todas? Muito se ouviu: “ Ah, na próxima o Brasil tem que ser igual a França, tem que fazer igual a Croácia, tem que se espelhar na Bélgica e etc”… NÃO, o Brasil não tem que ser igual a França, não tem que fazer igual a ninguém, a seleção brasileira tem que ser igual a ela mesma quando conquistou seus 5 mundiais, tem que ter aquele mesmo espírito, aquela garra, aquela força, personalidade e confiança do único Penta campeão mundial, assim como Argentina, Espanha, Alemanha e outros não precisam ser iguais a ninguém também.

Cada Copa é uma história, um contexto diferente, detalhes definem, sorte define, atitudes também, o que cada seleção necessita é resgatar sua essência, saber trabalhar em seus pontos fortes, atuar nas suas características buscando sempre o melhor. A França é dona do mundo hoje, a partir do ano que vem é outra história, outro cenário, tudo começa do zero até a próxima seleção escrever a sua própria história na próxima competição. Não podemos desmerecer nenhuma potência do futebol mundial, fazer pouco caso, menosprezar por uma Copa em que as coisas tenham saído do controle, é insensato, não é digno de quem ama o futebol. Aguardemos, em 4 anos a discussão será reaberta.

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