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Tite mantém média de idade, mas troca metade da Seleção dois anos após conquista da Copa América

Atual campeã da Copa América, a seleção brasileira manteve alguns de seus pilares, mas irá buscar o bicampeonato do torneio com um grupo bem modificado em

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Redação Publicado em 12/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h28


Assim como em 2019, Brasil tem apenas três jogadores que atuam no futebol nacional

Atual campeã da Copa América, a seleção brasileira manteve alguns de seus pilares, mas irá buscar o bicampeonato do torneio com um grupo bem modificado em relação àquele que ergueu a taça no Maracanã em 2019.

Dos 24 convocados por Tite para esta edição da Copa América, apenas metade participou da campanha de dois anos atrás.

Os 12 remanescentes são: os goleiros Alisson e Éderson, o lateral-esquerdo Alex Sandro, os zagueiros Marquinhos, Thiago Silva e Éder Militão, o volante Casemiro, o meia Lucas Paquetá e os atacantes Éverton Cebolinha, Gabriel Jesus, Richarlison e Roberto Firmino.

Neymar também foi convocado em 2019, mas acabou cortado antes do início da competição, por lesão.

Alguns dos nomes presentes na última conquista nunca mais apareceram na Seleção, casos do goleiro Cássio, do zagueiro Miranda, do lateral-esquerdo Filipe Luís e do volante Fernandinho.

Outros, como o lateral Fagner e os atacantes Willian e David Neres, chegaram a ser chamados pelo técnico Tite para amistosos, mas também perderam espaço com a amarelinha.

Uma das ausências mais sentidas em relação à Copa América de 2019 é a de Daniel Alves, capitão e um dos destaques daquela campanha. Porém, mesmo aos 38 anos, o lateral-direito não é carta fora do baralho da Seleção. Ele, inclusive, chegou a ser convocado para as duas últimas partidas das Eliminatórias, contra Equador e Paraguai, mas foi cortado após se machucar.

Quem aproveitou a ausência de Daniel Alves foi Danilo, que se firmou como titular da lateral direita, sendo o único jogador brasileiro a disputar todos os minutos nas seis primeiras rodadas das Eliminatórias.

Mas nem todos os setores ganharam novos donos. É o caso por exemplo do meio de campo, onde a disputa pelo lugar de Arthur segue aberta. Douglas Luiz e Fred brigam pela vaga.

Titular em todos os jogos da última Copa América, Philippe Coutinho também perdeu espaço, principalmente por conta da grave lesão no joelho sofrida no fim do ano passado. A ausência do meia do Barcelona ofereceu oportunidade para Éverton Ribeiro, que voltou à Seleção após quase cinco anos.

Assim como foi em 2019, o Brasil disputará o torneio com apenas três atletas que atual no futebol nacional. Antes, eram Cássio e Fagner, do Corinthians, e Everton Cebolinha, do Grêmio. Agora, são Weverton, do Palmeiras, e Everton Ribeiro e Gabigol, do Flamengo.

A média de idade do grupo também sofreu pouca alteração, caindo de 27,3 para 26,8. Vini Júnior, de 20 anos, é o mais novo. Thiago Silva, de 36, o mais velho.

Diante da Venezuela, neste domingo, às 18h, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, Tite pode levar a campo uma equipe com até sete remanescentes da final da última Copa América, contra o Peru. São eles: Alisson, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro; Gabriel Jesus e Roberto Firmino.

A torcida brasileira espera que, apesar dos novos personagens, o desfecho dessa história seja o mesmo de dois anos atrás, com festa no Maracanã.

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Fontes: GE – Globo Esporte.

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