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Tiroteio perto da Cidade Velha de Jerusalém deixa palestinos e israelenses mortos

Três palestinos e dois policiais israelenses morreram em um tiroteio perto da Porta dos Leões, uma das entradas da Cidade Velha de Jerusalém, nesta

Tiroteio perto da Cidade Velha de Jerusalém deixa palestinos e israelenses mortos
Tiroteio perto da Cidade Velha de Jerusalém deixa palestinos e israelenses mortos

Redação Publicado em 14/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 08h44


Polícia israelense diz que terroristas abriram fogo contra policiais, que revidaram. Três palestinos e dois policiais israelenses morreram.

Três palestinos e dois policiais israelenses morreram em um tiroteio perto da Porta dos Leões, uma das entradas da Cidade Velha de Jerusalém, nesta sexta-feira (14).

O porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, afirmou que três homens armados, que ele identificou como terroristas, atiraram contra policiais, que revidaram, segundo a agência Efe.

“Os três terroristas estavam armados, foram baleados e acabaram morrendo. A polícia está investigando a identidade deles”, afirmou. Os agressores carregavam facas, uma pistola e duas metralhadoras Carl Gustav, uma arma fácil de fabricar e de substituir suas peças, disse o comunicado policial israelense.

O serviço de emergências Magen David Adom (MDA, Estrela Vermelha de David, equivalente à Cruz Vermelha) levou para um hospital dois baleados em estado grave, e uma pessoa ferida por estilhaços. Mais tarde, a morte de dois policiais foi confirmada, de acordo com a CNN e a agência France Presse.

Força de segurança de Israel reforçam a segurança na cidade velha de Jerusalém após tiroteio nesta sexta-feira (14)  (Foto: Thomas Coex / AFP)

Força de segurança de Israel reforçam a segurança na cidade velha de Jerusalém após tiroteio nesta sexta-feira (14) (Foto: Thomas Coex / AFP)

O incidente aconteceu por volta das 7h20 (horário local, 1h20 de Brasília), na Jerusalém Oriental ocupada, depois que a área na cidade foi fechada, incluindo o Monte do Templo (ou Domo da Rocha como é chamada pelos árabes). Os muçulmanos não poderão ter acesso à Mesquita de Al-Aqsa para as tradicionais orações de sexta-feira.

O caso é parte de uma onda de violência, com início em outubro de 2015, onde morreram 265 palestinos – mais de dois terços deles ao realizar ataques ou supostos ataques -, 46 israelenses e outras quatro pessoas de várias nacionalidades como vítimas dessas agressões.

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