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Tíquetes, e-commerce, sócios: CBV mira aumento da arrecadação por meio da relação com fãs

Direitos de transmissão e patrocínios, as principais fontes de receitas do vôlei, vêm da relação entre as entidades esportivas e outras empresas. E a

Tíquetes, e-commerce, sócios: CBV mira aumento da arrecadação por meio da relação com fãs
Tíquetes, e-commerce, sócios: CBV mira aumento da arrecadação por meio da relação com fãs

Redação Publicado em 27/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 19h23


“O desenvolvimento virá de uma ‘pivotada’ para receitas de varejo”, diz Marcelo Hargreaves, diretor de novos negócios da entidade, convidado desta semana no podcast Dinheiro em Jogo

Direitos de transmissão e patrocínios, as principais fontes de receitas do vôlei, vêm da relação entre as entidades esportivas e outras empresas. E a modalidade precisará diversificar esse perfil, principalmente com produtos que sejam consumidos diretamente por torcedores.

A avaliação é de Marcelo Hargreaves, diretor de novos negócios da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), além de diretor da Superliga, o campeonato nacional de clubes. O executivo participa do podcast Dinheiro em Jogo desta semana (clique no link ou ouça no player abaixo).

Marcelo Hargreaves chegou à CBV ao lado de Cláudio Thompson — Foto: Divulgação

Marcelo Hargreaves chegou à CBV ao lado de Cláudio Thompson — Foto: Divulgação

– Se olharmos hoje para nossas fontes de receitas, direitos de transmissão e patrocínios, estamos falando de fontes essencialmente B2B [entre empresas]. Muito do desenvolvimento da Superliga, do circuito de vôlei de praia, e também dos próprios clubes, que fazem parte do ecossistema, virá provavelmente de uma “pivotada” para receitas de varejo. Ticketing, matchday, e-commerce, programas de sócio-torcedor – disse Marcelo Hargreaves.

O executivo se baseia em alguns dados para crer no potencial das receitas diretamente ligadas a torcedores. Segundo pesquisa citada por ele, existem no Brasil 55 milhões de fãs do vôlei, dos quais 23 milhões são classificados como “superfãs” – portanto, mais engajados ao esporte.

Ao mesmo tempo, as contas da CBV mostram que as linhas de arrecadação estão restritas a direitos de transmissão, patrocínios e subvenções governamentais. Em 2020, esse foi o quadro registrado:

  • R$ 29 milhões em patrocínios
  • R$ 16 milhões em convênios (incentivos estatais)
  • R$ 3 milhões em direitos de transmissão
  • R$ 558 mil em “outras receitas” (inclusive com torcedores)

No episódio do podcast, Hargreaves detalha as ideias da nova administração da CBV para a área comercial, direitos de transmissão e na produção dos eventos e campeonatos, como a Superliga. Ele chegou à entidade há cinco meses e está sob comando da CEO Adriana Behar.

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Globo Esporte

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