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Terreno de prédio que desabou em SP terá moradia popular

A prefeitura de São Paulo anunciou, hoje (29), a construção de uma unidade de moradias populares no terreno do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou em

Terreno de prédio que desabou em SP terá moradia popular
Terreno de prédio que desabou em SP terá moradia popular

Redação Publicado em 29/01/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h13


Edíficio Wilton Paes de Almeida desabou em 2018 após um incêndio

A prefeitura de São Paulo anunciou, hoje (29), a construção de uma unidade de moradias populares no terreno do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou em 2018, após um incêndio. O novo prédio terá 14 andares e 90 apartamentos.

O terreno pertence ao governo federal, e após negociações, ficou estabelecida a transferência da titularidade da área para a esfera municipal. A exigência era a de que a prefeitura apresentasse à Secretaria do Patrimônio da União (SPU) o projeto executivo da obra. O acordo para transferência do terreno foi firmado nesta terça-feira (28).

As obras do prédio estão previstas para começar em 1º de maio, quando a tragédia completa dois anos, deixando sete mortos.

De acordo com a prefeitura, como a área do terreno é tombada, o projeto deverá seguir a lei de zoneamento e o plano diretor da cidade. Para a viabilização do empreendimento, serão utilizados recursos do programa Pode Entrar.

A edificação original contava com 24 andares e abrigava, pelo menos, 291 famílias. Situada no Largo do Paiçandu, foi inaugurada em 1968, e chegou a ser sede da Polícia Federal, mas estava abandonada há 15 anos, quando foi ocupada.

Embora o prédio fosse de alvenaria, o espaço interior era dividido com paredes de compensado de madeira. A precariedade das condições de vida no local também podia ser constatada pelo sistema de fornecimento de água e energia elétrica, instalados de forma irregular e pagos pelos moradores a pessoas designadas como coordenadores do local.

EBC

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