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Temer diz que ‘não há um movimento sequer’ para interromper a Lava Jato

O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (27) que não há "nenhum movimento com vistas a interromper" investigações da Operação Lava Jato.

Temer diz que ‘não há um movimento sequer’ para interromper a Lava Jato
Temer diz que ‘não há um movimento sequer’ para interromper a Lava Jato

Redação Publicado em 27/02/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h38


O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (27) que não há “nenhum movimento com vistas a interromper” investigações da Operação Lava Jato.

Ele deu a declaração após evento de posse do ministro Raul Jungmannno recém criado Ministério da Segurança Pública.

Em meio a jornalistas, o presidente foi questionado sobre qual seria a recomendação para Jungmann a respeito da Lava Jato, já que o novo ministério será responsável também pela Polícia Federal.

Na semana passada, quando o presidente anunciou a criação da nova pasta, a informação de que a Segurança Pública tiraria a PF da alçada do Ministério da Justiça gerou críticas de que a operação pudesse ser afetada.

Além da PF, também saem da responsabilidade da pasta da Justiça e passam para a Segurança Pública a Polícia Rodoviária Nacional, a Força Nacional e a administração dos presídios.

“Não volte nesse assunto [Lava Jato]. Isso aí vem sendo tranquilamente levado adiante, não há um movimento sequer com vistas a interrupção. Aliás, vamos registrar um fato: segurança pública é combater criminalidade, que tipo de criminalidade? Aquela que digamos, mais evidenciada, tráfico de drogas e a bandidagem em geral, e evidentemente a corrupção”, respondeu o presidente.

O presidente afirmou na entrevista que convidou governadores para uma reunião na próxima quinta-feira (1º) para discutir segurança. Questionado se pretende realizar ações em outros estados, a exemplo da intervenção no Rio, disse que será “verificado” caso a caso.

“Chamei os senhores governadores de estado para fazermos uma reunião na quinta-feira, pontualmente vamos verificando caso a caso”, declarou.

O presidente voltou a destacar que o enfrentamento à violência e à criminalidade exige esforços conjuntos. “Estamos pedindo agora, sem dizer que vamos naturalmente erradicar toda a insegurança no país, que isso não se faz de um dia para o outro, mas se faz com a coordenação entre União, estamos e município, os poderes do estado e a sociedade civil”.

A estrutura do novo ministério da Segurança Pública (Foto: Arte/G1)

A estrutura do novo ministério da Segurança Pública (Foto: Arte/G1)

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