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Taxa de ocupação dos leitos de UTI nos hospitais municipais da capital paulista cresce 770% nos últimos 14 dias e se aproxima dos 80%

A taxa de ocupação dos leitos Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) nos hospitais municipais da cidade de São Paulo cresceu 770% nos últimos 14 dias e se

Taxa de ocupação dos leitos de UTI nos hospitais municipais da capital paulista cresce 770% nos últimos 14 dias e se aproxima dos 80%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI nos hospitais municipais da capital paulista cresce 770% nos últimos 14 dias e se aproxima dos 80%

Redação Publicado em 24/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 12h12


A taxa de ocupação dos leitos Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) nos hospitais municipais da cidade de São Paulo cresceu 770% nos últimos 14 dias e se aproxima dos 80%.

A comparação é com duas semanas atrás, em uma média móvel de 14 dias. No dia 10 de janeiro, nós tínhamos 42 pessoas internados em leitos de UTI nos hospitais municipais. Dados divulgados no domingo (23), mostram 365 pessoas com quadro agravado da Covid, um crescimento de 770%.

Na prática, a cada 10 vagas em UTI, 8 estão ocupados por pacientes que precisam de cuidados intensivos. Há duas semanas, o cenário estava sob controle, mas a explosão de casos por causa da variante ômicron é o motivo para o aumento. De acordo com infectologistas, a ômicron é menos letal, mas se espalha mais rapidamente do que as demais variantes da Covid-19.

No caso das enfermarias, a situação é parecida. No dia 10, tínhamos 146 pacientes internados. No domingo (23), já eram 448. Uma evolução menos explosiva, mais ainda alta, superior a 200%.

A Secretaria Municipal da Saúde tem feito esforços para abrir vagas para pacientes moderados e graves, mas o crescimento das internações é bem superior a isso. No dia 10, eram 98 leitos de UTI-Covid no sistema hospitalar da cidade de São Paulo, e atualmente são 474, um aumento de 380% – metade do que foi a demanda por internação em UTIs. Nas enfermarias, o número saltou dos 230 leitos para 635.

Os hospitais que são referência no tratamento de Covid-19 estão com leitos lotados. No Hospital da Brasilândia, na Zona Norte da capital, a ocupação de UTI é de 92% e na enfermaria, 83%.

No Hospital Tide Setúbal, na Zona Leste, que tem 28 leitos entre UTI e enfermaria, 27 estão ocupados, então a taxa de ocupação é de 96%.

No Hospital Guarapiranga, na Zona Sul, são 106 leitos ocupados de 190 disponíveis se somados os leitos de UTI e enfermaria, uma taxa de ocupação de 56%.

Já o Hospital Professora Lydia Storopolli, na região central, tem 121 leitos ocupados de 180 disponíveis também somados UTI e enfermaria, uma taxa de ocupação de 67%.

O Hospital Waldomiro de Paula, na Zona Leste, tem 75% de leitos de enfermaria ocupados (12 de 16 disponíveis).

Já o Hospital de Parelheiros, na Zona Sul, que até a semana passada não fazia parte da rede de ampliação de atendimento para Covid, tem atualmente uma taxa de ocupação de 9,5%. São 5 leitos ocupados de 52 disponíveis.

Nos hospitais particulares a situação também é preocupante. A taxa de ocupação de UTIs de 80% deles está em torno de 40%.

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G1

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