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Resenha com o Kascão: “Tabu mantido e liderança instável”

Por Renato Nalesso*

Resenha com o Kascão: “Tabu mantido e liderança instável”
Resenha com o Kascão: “Tabu mantido e liderança instável”

Redação Publicado em 23/05/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h41


Por Renato Nalesso*

Tabu mantido e liderança instável

Resenha com o Kascão: "Tabu mantido e liderança instável"

A casa estava cheia! Milhares de corintianos se espremiam na Arena de Itaquera pra ver mais um clássico Majestoso. O Corinthians defendia o impressionante tabu de nunca ter perdido na nova casa. Eram 15 partidas com 10 vitórias, cinco empates e NENHUMA derrota corintiana. No primeiro tempo o Tricolor dominou a partida, fez o gol no finalzinho com o artilheiro Calleri – fiquei com a impressão que ajeitou no braço – e só não matou o jogo porque o Cássio foi um verdadeiro paredão com umas quatro grandes defesas.

Já na etapa final o técnico Rogério Ceni surpreendeu fazendo três substituições logo de cara. Isso mesmo! Mexeu radicalmente no time que estava jogando bem e sufocando o adversário. Resultado? O Corinthians mesmo com visíveis dificuldades ofensivas foi pra cima e depois de muitas tentativas, conseguiu o empate na cabeçada do garoto Adson. O empate garantiu a liderança do Brasileirão com 14 pontos.

O tabu foi mantido. A liderança também. Mas o Corinthians jogou bem? Não. Longe disso. Aliás não vem jogando bem há um bom tempo. Inclusive o técnico Vítor Pereira segue sem vencer clássicos no Brasil. A Fiel tem que agradecer sim o técnico Rogério Ceni que literalmente mexeu em time que estava ganhando. Agora a instabilidade de atuações do Timão assusta o torcedor e fica difícil acreditar em títulos jogando dessa maneira. E a história do Róger Guedes não entrar nunca? Muito estranho. Jeitinho de ambiente ruim.

Resenha com o Kascão: "Tabu mantido e liderança instável"

Dependência de craques?

Não restam dúvidas de que o Palmeiras do Abel é muito dependente da qualidade da dupla Gustavo Gomez e Raphael Veiga. O capitão é o principal diferencial da sólida defesa. Já o Veiga é um dos grandes jogadores desse País (se não for o melhor de todos!). Sinceramente achava que o alviverde teria sérias dificuldades na ausência de ambos. E não é que eu estava errado? Tudo bem que o adversário não é lá uma ‘Brastemp’, mas o treinador português soube suprir a ausência dos dois e o Verdão deitou e rolou pra cima do Juventude. Um placar de 3 a 0 fora o baile e isso na congelante Serra Gaúcha. A fase do time é monstruosamente positiva. Fica difícil imaginar quem pode parar esses caras, viu?

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*Renato Nalesso é profissional de mídia desde 1999. Jornalista, pós-graduado e com passagens por Bandeirantes, Globo e Record. Exerceu por três anos a função de assessor de imprensa do Guarani Futebol Clube. Desde 2013 acumula as funções de editor-chefe e diretor do programa ‘Os Donos da Bola’ da Band, apresentado pelo ex-jogador Neto.
[email protected] | @RenatoNalesso
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