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Sylvinho aponta lentidão do Corinthians contra o Sport e explica demora nas substituições

Sylvinho falou na noite deste sábado sobre a má atuação do Corinthians na derrota por 1 a 0 para o Sport, na Arena Pernambuco, pela 25ª rodada do Brasileirão.

Sylvinho aponta lentidão do Corinthians contra o Sport e explica demora nas substituições
Sylvinho aponta lentidão do Corinthians contra o Sport e explica demora nas substituições

Redação Publicado em 09/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 23h52


Timão perdeu por 1 a 0 na Arena Pernambuco e perdeu a chance de entrar no G-4 do Brasileirão

Sylvinho falou na noite deste sábado sobre a má atuação do Corinthians na derrota por 1 a 0 para o Sport, na Arena Pernambuco, pela 25ª rodada do Brasileirão. A derrota encerrou uma invencibilidade que durava dez partidas e impediu a entrada corintiana no G-4 do Brasileirão.

O técnico elogiou a força defensiva do Sport, que tem uma das melhores defesas do campeonato, e apontou a lentidão na construção de jogadas como um dos principais problemas da equipe.

– Parte da explicação está no campo, não é desculpa, o time não foi bem, mas a lentidão não é viagem, nem excesso de calor. O campo não estava molhado, e o adversário é a terceira melhor defesa, com os dez atletas abaixo da linha de bola. O time ficou lento, o adversário dificultou as ações e foi bom para eles. Fomos lentos em decorrência dessas situações.

O técnico explicou a escolha por Jô para substituir Willian, que não viajou a Recife por desgaste muscular. A opção mudou também a posição de Róger Guedes, que foi jogar pela esquerda.

– Jô é um dos titulares deste time, um deles, estamos formando um grupo. Alguns jovens estão ganhando espaço, depois esperam, vão maturando. Jô o contrário, faz parte desta construção, um dos nossos artilheiros, uma referência. Teve um pequeno desconforto no joelho depois do jogo contra o Palmeiras, foi voltando pouco a pouco. Róger já jogou por fora, e teve boas performances. Hoje não foi um bom jogo e a performance não foi boa de todos. Não credito a má performance ao Jô jogar por dentro ou ao Róger pela esquerda. Tivemos uma versão dele assim, com o Róger fazendo o segundo gol contra o Palmeiras, tendo o Jô como a referência de 9. Hoje não fomos bem – analisou.

Sport x Corinthians Sylvinho — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Sport x Corinthians Sylvinho — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

O treinador se defendeu das críticas por ter demorado para fazer substituições na partida na Arena Pernambuco. O Timão não fez um bom primeiro tempo, mas voltou sem modificações após o intervalo. Apenas aos 22 minutos que Cantillo e Jô deram lugar a Gustavo Mosquito e Adson.

– As substituições não são regras. Pode substituir com 45, com 22, com 30 minutos. Tem que substituir quando o time precisa. Jogamos contra a terceira melhor defesa do campeonato e que dá pouco espaço em profundidade. O adversário marca para trás e complica muito mais. Nossas escolhas foi no que vimos no adversário – afirmou.

Sylvinho disse que esperava que o time voltasse com outra postura para a etapa final do jogo:

Sport x Corinthians — Foto: Paulo Paiva/AGIF

Sport x Corinthians — Foto: Paulo Paiva/AGIF

– Muitas vezes o time não joga bem o primeiro tempo, mas volta com cinco minutos e se encontra. Muitas vezes volta de outra forma. O meio tempo existe para correções, e muitas são de vestiário, e aí você faz ali com 10 minutos, 12. O cenário mundial tem essa tolerância para saber se as correções foram feitas. Depois, com as circunstâncias de jogo, podem ser feitas com entendimento do treinador. Há de se esperar as correções, e estávamos aguardando. Não surtiu efeito, o time continuou lento.

– Fizemos as duas primeiras aos 25 minutos, até porque o Cantillo pediu para sair com câimbra. Trouxemos o Renato para primeiro, o GP na meia pelo lado direito, e a entrada do Gustavo para tentar deixar o time mais leve e mais rápida. Logo depois tomamos o gol, e as coisas ficaram difíceis.

A Voz da Torcida – Careca: “Foi o pior jogo do Corinthians no campeonato Brasileiro”

Veja mais trechos da coletiva:

  • Perda da invencibilidade

– Dez partidas de invencibilidade, foi muito bom participar dessa construção, subindo pontos e colocando onde o Corinthians merece. Sair com resultado negativo é ruim, e a performance não foi boa. Ocorreu essa lentidão que o campo e o adversário também colocaram. Tínhamos alertado aos jogadores que o Sport era a terceira melhor defesa, se defendem com dez homens atrás da linha da bola. Estudamos e o jogo ficou lento. O adversário faz de propósito que você fique lento. Não conseguimos mudar esse processo, mas faz parte no processo de construção de um time, de um grupo. Vamos trabalhar, isso que vamos seguir fazendo.

  • Pouca produção ofensiva

– O Sport dificultou bastante a nossa construção, sabíamos que seria assim. Dificultou meias e externos, dificultou obviamente o Jô. Credito a má atuação geral. Adversário teve méritos ofensivos, e mérito na parte defensiva. Imaginávamos um jogo difícil e não tivemos a velocidade porque o adversário nos tirou essa velocidade.

  • Análise do momento

– Vamos de passo a passo, construindo etapas em um clube enorme como o Corinthians. No passado, jovens tiveram seus períodos de seis ou sete jogos como titular, entrando. Cito Roni, Vitinho, João Victor, GP no seu momento, Adson, enfim, me fascina. Temos três pilares nesse clube com atletas que ganharam até Libertadores e Mundial por esse clube, que os olhos brilham para participar dessa etapa. O outro são atletas que qualificaram nosso grupo, os quatro. Todos esses três pilares com o que construímos fora fazem parte dos dez jogos de invencibilidade e também de um jogo ruim como hoje. Esse é o grupo, é uma construção. Vamos jogo a jogo. Próximo é o Fluminense, em casa. Campeonato é longo, equilibrado e só temos energia para gastar no próximo jogo.

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Globo Esporte

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