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Suspeito de sequestrar menina de 12 anos tem prisão decretada e é considerado foragido

O suspeito de sequestrar a menina Thayna Andressa de Jesus Prado, de 12 anos, já teve a prisão temporária decretada e é considerado foragido. Segundo a

Suspeito de sequestrar menina de 12 anos tem prisão decretada e é considerado foragido
Suspeito de sequestrar menina de 12 anos tem prisão decretada e é considerado foragido

Redação Publicado em 01/11/2017, às 00h00 - Atualizado às 10h19


O suspeito de sequestrar a menina Thayna Andressa de Jesus Prado, de 12 anos, já teve a prisão temporária decretada e é considerado foragido. Segundo a Polícia Civil, é Ademir Lúcio quem estava dentro do carro que a garota entrou no dia que desapareceu.A cena foi registrada por uma câmera de videomonitoramento no bairro Universal, em Viana, em 17 de outubro.

Thayna é moradora do bairro Ipanema, vizinho ao bairro Universal. Nas imagens é possível ver a garota andando na calçada por volta das 7h38 do dia 17. Chovia no momento e ela usava uma sombrinha colorida. Nesse momento ela é abordada por uma pessoa em um carro cinza. Ela conversa um pouco do lado de fora e em certo momento chega a se afastar, mas acaba entrando no veículo.

A polícia chegou até a identidade de Ademir por causa da placa do carro cinza.

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“Nós vimos que o carro pertencia à namorada dele. Nós trouxemos ela aqui [na delegacia], ela tentou negar, mas viu que não tinha jeito e falou que o carro estava com ele [Ademir]. Ela ainda disse que ele está desaparecido desde o dia 14”, disse o delegado José Lopes, responsável pelo caso.

Ainda segundo Lopes, Ademir é um homem perigoso. Ele já tem passagem pela Justiça por roubo, estelionato e homicídio. Além disso, Ademir estava preso e ganhou a liberdade em dezembro do ano passado.

O homem também é suspeito de ter estuprado uma garota no dia 14 de outubro. “Durante as investigações, ficamos sabendo que uma menina de 11 anos está internada no hospital porque ele a violentou. Ele é um homem muito perigoso”, enfatizou.

Desde o desaparecimento da filha, a costureira Clemilda Aparecida de Jesus começou uma busca incansável. Foi ela quem conseguiu as imagens de videomonitoramento que mostram a última vez que a filha foi vista, e as apresentou à Polícia Civil.

Para ela, a polícia demorou muito a agir. “Desde o princípio eu falei: a minha filha não fugiu de casa. Eu conheço o perfil da minha filha, ela não fugiu de casa, mas ninguém me deu atenção. Eu tenho o direito de saber onde ela tá”, disse a mãe.

No dia 24 de outubro, uma semana depois do desaparecimento de Thayna, familiares e amigos fizeram um protesto fechando a BR-262 em Viana. Eles queriam chamar a atenção das autoridades para o caso.

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