O suspeito de participar do mega-assalto a uma empresa de valores em Araçatuba (SP), preso em um sítio de Buritama (SP), foi liberado no fim da tarde deste sábado (21) após uma audiência de custódia. Os criminosos podem ter fugido com cerca de R$ 10 milhões da empresa. Um policial civil morreu durante o assalto e o quartel da PM foi atacado.
Segundo a Polícia Civil, o homem, de 47 anos, alegou que é caçador e não precisou pagar fiança para ser liberado. Ainda conforme a polícia, a suspeita era de que veículos usados na ação teriam sido levados para a propriedade do homem antes do crime.
Entretanto, a Polícia Militar não encontrou nenhuma pista. No local, a polícia localizou duas espingardas sem registros, uma delas com silenciador e outra usada pra caçar. Após ser solto, o homem deve responder em liberdade por porte ilegal de armas.
Flagrante
Câmeras de segurança de um imóvel registraram a ação da quadrilha. Mais de 30 homens participaram do assalto, que deixou um policial civil morto e levou pânico aos moradores.
Nas imagens é possível ver os criminosos ameaçando motoristas que passam pela rua que fica entre a empresa e o quartel da Polícia Militar. Os homens estão armados com fuzis, e usam capacete, colete e máscara.
Ao verem a movimentação, alguns motoristas voltam de marcha à ré. Outros que não percebem a ação criminosa são recebidos a tiros na rua.
Os ladrões ainda atiram nos postes de iluminação e na câmera que registra a ação criminosa, mas não conseguem danificar o equipamento.
Após ameaçar os motoristas, os criminosos incendiaram dois veículos para impedir a saída dos policiais do quartel próximo à sede da empresa. Houve troca de tiros. Segundo a PM, o grupo usou munições capazes de derrubar aeronaves.
Parte da quadrilha foi, então, até a sede da Protege e explodiu o imóvel. Moradores do bairro relataram ao menos quatro explosões, que destruíram o prédio. O grupo ficou cerca de 40 minutos no local.