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Suns tentam ampliar vantagem no jogo 2, que deve ter ajustes defensivos dos Bucks

O Milwaukee Bucks não pretende ser o mesmo visitante cordial do jogo 1 na noite desta quinta-feira, às 22h, quando encara novamente o Phoenix Suns pela final

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Redação Publicado em 08/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h39


Melhor defesa dos playoffs terá de corrigir falhas contra Chris Paul e Devin Booker para buscar a vitória na noite desta quinta

O Milwaukee Bucks não pretende ser o mesmo visitante cordial do jogo 1 na noite desta quinta-feira, às 22h, quando encara novamente o Phoenix Suns pela final da NBA. O duelo terá acompanhamento em tempo real pelo ge. Tirar o conforto de Chris Paul e companhia no ataque é a primeira tarefa para buscar o empate na série. Mas a experiência recente mostra que iniciar com derrota não tem sido um problema para os Bucks.

Depois de varrer o Miami Heat na primeira rodada, o time também perdeu o primeiro duelo contra os Nets e os Hawks. Diante do Atlanta, respondeu com uma vitória por 34 pontos, mas jogava em casa. Contra o Brooklyn, os Bucks foram atropelados por 39 no jogo 2, em Nova York. No entanto, levaram a melhor em sete jogos. Desta vez, o jogo de pick and roll e trocas de marcação de Chris Paul e Devin Booker, que expôs os pivôs de Milwaukee contra os ágeis armadores de Phoenix, é um dos principais focos de ajustes do técnico Mike Budenholzer.

– Eles obviamente fazem o pick and roll e tentam ser marcados pelo cara que querem. Nós vamos tentar nos encontrar. Foi assim por toda pós-temporada. Jrue [Holiday] é muito bom em não cair nas trocas, jogar o jogo. Nós, como time, temos que saber como atacar as trocas, especialmente quando um armador marca o outro. Temos que descobrir para o próximo jogo, fazer ajustes e mais ajustes. Nós não temos um bom histórico em jogos 1. Então, essa derrota não vai nos aborrecer, de maneira nenhuma – afirmou PJ Tucker, que sofreu como primeiro marcador de Chris Paul, após o treino desta quarta.

Uma alternativa para Milwaukee é fazer com que Holiday passe a ser o marcador primário de Paul, em vez de focar em Booker, como no jogo 1. O armador dos Bucks foi eleito para o primeiro time de defesa da NBA nesta temporada, a segunda vez em sua carreira. É especialista em guardar o principal criador de jogadas do adversário. Na entrevista coletiva, porém, tratou de destacar outros pontos de preocupação.

– Uma das grandes questões para nós é a transição. Eles conseguiram 25 pontos em jogadas de transição. Depois, a linha de lance livre. Temos que mantê-los longe da linha de lance livre. Eles só perderam um [de 26] e isso é incrível. Tentar não deixar Chris [Paul] e Book [Devin Booker] tão confortáveis nas trocas [de marcação] também. Enfim, vai haver ajustes menores no jogo 2 – analisou Holiday, escondendo o jogo.

Suns contam com arsenal capaz de dar um passo a frente

Do lado do Phoenix, a segunda melhor campanha da liga na temporada regular e o retorno à final da NBA depois de 28 anos vêm provando a força do conjunto e a versatilidade de armas do elenco nos dois lados da quadra. Jovens estrelas, como Deandre Ayton (22 anos) e Devin Booker (24), encontraram o encaixe perfeito com veteranos como Chris Paul (36) e Jae Crowder (31), aliados a coadjuvantes com excelente rendimento, como Mikal Bridges (24) e Cameron Payne (26). Todos já fizeram jogos de 19 pontos ou mais nestes playoffs.

– Nós temos um time de verdade, um time em que você não depende de um só jogador, ou dois. Todos no nosso time são capazes de ter um grande jogo. Todo mundo está confortável em aceitar seus papéis. Da minha parte, estou preparado. Meu corpo, depois de tantas situações diferentes [pelas quais passei], e minha mente. Estou agradecido por onde nós estamos agora – diz Chris Paul, destaque do jogo 1, com 32 pontos e 9 assistências.

Nesta quarta-feira, os Suns informaram que o ala-pivô Dario Saric rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e está fora do restante da série. A lesão aconteceu no primeiro quarto do jogo de terça-feira, em tentativa de jogada de ataque contra Brook Lopez, no garrafão adversário. Saric era o principal reserva de Deandre Ayton, com médias de 4,5 pontos e 2,5 rebotes em 10,5 minutos nos playoffs de 2021. Sua ausência pode abrir minutos para Frank Kaminsky ou ainda para outros armadores reservas, caso Monty Williams opte por usar formações mais baixas.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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