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STJ mantém afastamento de Witzel do governo do Rio

A maioria dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (2) manter a decisão que afastou governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do

STJ mantém afastamento de Witzel do governo do Rio
STJ mantém afastamento de Witzel do governo do Rio

Redação Publicado em 02/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 21h19


Por 14 votos a 1, ministros entenderam haver indícios para afastá-lo

A maioria dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (2) manter a decisão que afastou governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do cargo. O caso foi julgado pela Corte Especial, colegiado do STJ responsável pelo julgamento de processos envolvendo autoridades com foro por prerrogativa de função. Por 14 votos a 1, os ministros entenderam que a investigação feita até o momento demonstra que há indícios suficientes para justificar o afastamento de Witzel.STJ mantém afastamento de Witzel do governo do RioSTJ mantém afastamento de Witzel do governo do Rio

Na sexta-feira (28), o governador foi afastado do cargo por 180 dias em uma decisão do ministro Benedito Gonçalves, do STJ. O afastamento foi determinado no âmbito da Operação Tris in Idem, um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro.

A investigação aponta que a organização criminosa instalada no governo estadual a partir da eleição de Witzel se divide em três grupos que, sob a liderança de empresários, pagavam vantagens indevidas a agentes públicos. Os grupos teriam loteado as principais secretarias para beneficiar determinadas empresas.

Defesa

Em postagem na rede social Twitter, Witzel declarou que respeita a decisão do STJ e reafirmou nunca ter cometido atos ilícitos. “Não recebi qualquer valor desviado dos cofres públicos, o que foi comprovado na busca e apreensão. Continuarei trabalhando na minha defesa para demonstrar a verdade e tenho plena confiança em um julgamento justo”, escreveu.

Na semana passada, o governador afastado negou o envolvimento em atos de corrupção e afirmou que a remoção dele do cargo não se justifica.

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Agência Brasil

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