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LAVA JATO – Indiretamente mais de 100 condenados podem ser beneficiados com decisão

Contando os já condenados em segunda instância, NA lAVA JATO, e os que ainda aguardam julgamento, os dados mostram que cerca mais de 100 condenados na Lava

LAVA JATO – Indiretamente mais de 100 condenados podem ser beneficiados com decisão
LAVA JATO – Indiretamente mais de 100 condenados podem ser beneficiados com decisão

Redação Publicado em 08/11/2019, às 00h00 - Atualizado às 11h23


Contando os já condenados em segunda instância, NA lAVA JATO, e os que ainda aguardam julgamento, os dados mostram que cerca mais de 100 condenados na Lava Jato serão alcançados.

Além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu ex-ministro José Dirceu (foto) outros nomes famosos da Operação Lava Jato podem ser beneficiados pela decisão do Supremo tribunal Federal, que impede o início da execução da pena antes do trânsito em julgado da sentença condenatória .

Para os procuradores da Lava Jato, entre os 38 condenados em segunda instância que poderiam ser beneficiados estão o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, Ronan Maria Pinto (empresário envolvido no caso Celso Daniel), os ex-tesoureiros do PT João Vaccari Neto e Delúbio Soares e José Carlos Bumlai, pecurarista e amigo do ex-presidente petista.

O alcance da decisão vai além da libertação imediatas presos, dizem os procuradores. Pelo menos 307 investigados e já denunciados, que aguardam julgamento em primeira instância, da mesma forma poderão ser beneficiados, porque só vão iniciar o cumprimento de suas penas do trânsito em julgado dos processos em andamento.

Segundo dados da Lava Jato, o mesmo vai acontecer com 85 condenados já em primeira instância e que aguardam o julgamento de recursos no Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul. Esses também não poderão ser presos antecipadamente, exceto por decretação de prisão preventiva.

Entre esses 85 estão os ex-ministros Romero Jucá e Edison Lobão. Caso caso condenados, eles cumpririam suas penas em dois ou três anos. A saída da cadeia não é imediata. Cabe agora aos juízes de segunda instância a decisão se os condenados podem ou não ir para casa.

Por Jair Viana – Diário de São Paulo

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