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SP: funcionários de instituto de assistência médica pedem reajuste

Funcionários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), na Vila Clementino, na Zona Sul de São Paulo fizeram hoje (16) uma

SP: funcionários de instituto de assistência médica pedem reajuste
SP: funcionários de instituto de assistência médica pedem reajuste

Redação Publicado em 16/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h45


Em manifestação, eles pedem também fim dos contratos terceirizados

Funcionários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), na Vila Clementino, na Zona Sul de São Paulo fizeram hoje (16) uma manifestação em frente à unidade pedindo reajuste salarial, equipamentos de proteção individual, pagamento de gratificações e a não contratação de funcionários terceirizados, além do pagamento de insalubridade devido à pandemia de covid-19.SP: funcionários de instituto de assistência médica pedem reajuste

De acordo com à Associação de Funcionários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Afiamspe) e o Sindicato os Trabalhadores da Saúde do estado (SindSaúde), a instituição também não está pagando os bônus previstos em lei.

Os funcionários pedem ainda melhoria na qualidade dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e o fornecimento desse material também para funcionários de setores administrativos, já que pelo menos nove funcionários do hospital já morreram em consequência da covid-19. “Eles não estão pagando insalubridade para funcionários do setor administrativo, que também correm risco de contrair o novo coronavírus, porque têm contato com pessoas de todas as áreas”, disse o diretor da área de comunicação da associação, Walmir Godoy.

O Iamspe, órgão ligado ao governo estadual, informou que, com o surgimento da pandemia de covid-19, contratou, em caráter emergencial, médicos e enfermeiros terceirizados para atender a demanda. “Os contratos têm vigência de 180 dias e o hospital também abriu concurso para contratação de médicos especialistas, com edital aberto para inscrições até 14 de agosto”, diz nota divulgada pelo instituto.

Segundo as informações, desde o início da pandemia, foram adquiridos mais de 6 milhões de EPIs, distribuidos conforme as normas técnicas da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). De acordo com o instituto, no momento, não há registro de falta de nenhum equipamento.

“Sobre as licenças dos profissionais, o critério de insalubridade paga 40% para os trabalhadores da linha de frente e 20% para os profissionais que atuam na área administrativa e de apoio. Os pagamentos estão ocorrendo mensalmente desde o início da pandemia. Já o pagamento de bônus anual era realizado enquanto o Iamspe estava vinculado à secretaria de Economia e Planejamento de acordo com a Lei 1.079. Em 2019, a autarquia passou a ser vinculado à Secretaria de Governo, não se enquadrando mais nessa lei para o recebimento do benefício”, informou o hospital.

Agência Brasil

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