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SP abre investigação contra policiais que não se vacinaram; 1,4% do efetivo não apresentou comprovante de vacina contra Covid

1,4% do efetivo total das polícias Militar e Civil de São Paulo não apresentou comprovante de vacinação contra Covid-19. A Polícia Militar tem cerca de 86 mil

SP abre investigação contra policiais que não se vacinaram; 1,4% do efetivo não apresentou comprovante de vacina contra Covid
SP abre investigação contra policiais que não se vacinaram; 1,4% do efetivo não apresentou comprovante de vacina contra Covid

Redação Publicado em 15/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h09


1,4% do efetivo total das polícias Militar e Civil de São Paulo não apresentou comprovante de vacinação contra Covid-19. A Polícia Militar tem cerca de 86 mil policiais e a Civil, cerca de 27 mil.

Decreto do governador João Doria (PSD), publicado no dia 3 de janeiro deste ano, determinou que o comprovante fosse apresentado por todos os funcionários públicos em até cinco dias. Servidores que não tomaram a vacina deveriam apresentar atestado médico com a alegação da contraindicação no mesmo prazo. Com isso, os policiais que não apresentaram o comprovante, serão investigados.

Questionada, a Secretaria da Segurança Pública, diz que já prestou todas as informações sobre o tema à Controladoria Geral do estado, e que os casos são investigados pelas corregedorias de cada policia.

“Em relação aos profissionais que, até o momento, não apresentaram o comprovante de vacinação – 1,4% do efetivo total das forças de segurança -, foram instaurados procedimentos de apuração preliminar junto às respectivas corregedorias, de acordo com os termos da legislação vigente”.

Os profissionais da segurança começaram a ser imunizados contra a Covid em abril de 2021.

A tenente da Polícia Militar Rosemeire Santos de Miranda, foi a primeira agente de segurança pública do estado de São Paulo a receber a primeira dose da vacina contra o coronavírus.

Histórico da vacinação

A vacinação contra a Covid-19 começou no Brasil em 17 de janeiro, logo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, moradora de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, foi a primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a receber a vacina.

O Programa Nacional de Imunização (PNI) brasileiro teve início no dia 18 de janeiro, e começou a ser feito após a distribuição das 6 milhões de doses da CoronaVac importadas já prontas da China. Depois, vacinas de outros laboratórios foram sendo incorporadas.

Atualmente, o país aplica a dose de reforço das vacinas disponíveis na população elegível e estuda fornecer a quarta dose do imunizante.

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G1

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