O Corpo de Bombeiros localizou no final da madrugada desta quinta-feira (3) mais um corpo soterrado após os deslizamentos e desabamentos provocados pelas
Redação Publicado em 03/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h23
O Corpo de Bombeiros localizou no final da madrugada desta quinta-feira (3) mais um corpo soterrado após os deslizamentos e desabamentos provocados pelas chuvas torrenciais do último domingo (30 de janeiro) em Franco da Rocha, na região Metropolitana de São Paulo. Com mais essa vítima fatal, vai a 28 o número de mortos no estado.
A identidade da vítima não foi informada.
Em Franco da Rocha, agora são 12 o número de mortos. Seis pessoas seguem desaparecidas, dentre elas cinco da mesma família.
Os bombeiros utilizam uma escavadeira de grande porte nas buscas.
No fim da tarde desta quarta (2), voluntários que estavam no local realizando o trabalho braçal de carregar os baldes de lama foram retirados. Segundo o Corpo de Bombeiros, como já se passaram mais de 72 horas da tragédia já é possível utilizar a máquina para ajudar nas buscas.
Depois que os voluntários saíram, por volta das 17h30 uma cadela farejadora esteve no terreno e sinalizou uma área. Os bombeiros informaram que no local apontado haviam três casas, e no topo delas uma hamburgueria. Eles acreditam que duas pessoas ficaram soterradas no local.
Os parentes dos desaparecidos participam das buscas. Um deles é a Cindy que espera notícias da prima Dyana, de 33 anos, grávida de três meses. Ela estava na casa do noivo, Caio, na hora do deslizamento no domingo de manhã.
“A gente tem esperança, a mãe, todo mundo quer que ela esteja viva. É o primeiro bebe, ela estava feliz, ia casar, comprou um apartamento. Ela iria se mudar no mês que vem, afirma Cindy Godeia.
A filha e o genro do pedreiro Osório Sérgio de Oliveira também está desaparecida. A neta dele foi resgatada. “Ela falava em casar, eu já tinha visto até o vestido de noiva da minha filha, o vestido que eu iria dar para ela”.
Foram interditadas 62 casas próximas ao local dos deslizamento e os moradores aos poucos vão retirando o que a enxurrada não levou. Na manhã de domingo, a Andreiuza só teve tempo de correr levando o filho de 7 anos e os documentos. Ela está na casa de amigos e agora espera a liberação do auxílio aluguel pra recomeçar a vida longe do local.
“Mesmo que a Defesa Civil libere, eu não tenho mais condições psicológicas de ficar aqui. Não tenho”, afirma Andreiuza dos Santos de Lima.
A Prefeitura de Franco da Rocha disse que deve pagar o auxílio aluguel no valor de R$ 400 a partir da próxima semana. Informou ainda que interditou 188 imóveis em toda a cidade depois da chuva do fim de semana e disse que esses imóveis não estão seguros com a previsão de chuva para os próximos dias e orientou que os moradores desses lugares deixem os imóveis e procurem abrigos municipais.
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G1
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