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Senado aprova modificação nos limites da Floresta Nacional de Brasília

O Senado aprovou nesta quinta-feira (18) o projeto de lei que altera os limites da Floresta Nacional de Brasília (Flona), no Distrito Federal. A matéria segue

Senado aprova modificação nos limites da Floresta Nacional de Brasília
Senado aprova modificação nos limites da Floresta Nacional de Brasília

Redação Publicado em 19/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 06h37


Texto segue para Câmara

O Senado aprovou nesta quinta-feira (18) o projeto de lei que altera os limites da Floresta Nacional de Brasília (Flona), no Distrito Federal. A matéria segue para apreciação da Câmara dos Deputados.Senado aprova modificação nos limites da Floresta Nacional de BrasíliaSenado aprova modificação nos limites da Floresta Nacional de Brasília

De autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), o texto exclui 4 mil hectares da flona para regularização fundiária urbana e estabelecimento de nova modalidade de unidade de conservação. O projeto também prevê a expansão aproximada de 3.753 hectares da flona e a ampliação da Reserva Biológica da Contagem, que passa à categoria de parque nacional.

O projeto estabelece como contrapartida às modificações, a extensão de limites da Floresta Nacional de Brasília até o Córrego Currais, compreendendo uma área aproximada total de 3.753 hectares.

A proposta autoriza as atividades de manutenção de captação de água da Barragem de Santa Maria; na região da Chapada da Contagem integrantes do Parque Nacional da Chapada da Contagem; e na região da bacia do Rio Descoberto no interior da Floresta Nacional de Brasília, operadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

Para a relatora, senadora Leila Barros (Cidadania-DF), o projeto traz “ganhos ambientais na forma de aquisição de áreas ecologicamente sensíveis e que vêm prestando relevantes serviços ecossistêmicos”.

Segundo a senadora, uma das áreas modificadas pela proposta foi ocupada pelo assentamento “26 de Setembro”, de modo que suas condições ambientais originais estão há muito desfiguradas e dessa forma, não há razão mantê-la como unidade de conservação da natureza, do ponto de vista técnico-ambiental.

*Com informações da Agência Senado

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