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Sem chuva há mais de dois meses, moradores do noroeste paulista sofrem com a qualidade do ar

Não chove na região noroeste paulista há mais de dois meses e o tempo seco vem trazendo problemas respiratórios para os moradores, além das queimadas que

Sem chuva há mais de dois meses, moradores do noroeste paulista sofrem com a qualidade do ar
Sem chuva há mais de dois meses, moradores do noroeste paulista sofrem com a qualidade do ar

Redação Publicado em 02/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 16h45


Não chove na região noroeste paulista há mais de dois meses e o tempo seco vem trazendo problemas respiratórios para os moradores, além das queimadas que aumentam nesse período de estiagem. Com isso, a poluição aumenta e a qualidade do ar piora consideravelmente. Não chove na região desde o dia 21 de maio.

Na segunda-feira (31), por exemplo, o sistema de monitoramento de queimadas por satélite do Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Especiais, mostrou dez focos de incêndio em Olímpia (SP), a quarta cidade do Estado de São Paulo que mais registrava queimadas naquele dia.

A situação é de alerta para toda região, onde foram registrados desde o começo do ano mais de 31 mil focos de incêndio. Com tantas queimadas, a poluição piora e nas últimas semanas, a umidade relativa do ar tem ficado abaixo de 30%.

“A OMS, Organização Mundial de Saúde, recomenta um valor em torno de 60%. A umidade do ar é importante porque ela umidifica as vias respiratórias, com o ar seco, agrava a qualidade do ar”, diz o engenheiro da Cetesb José Mário Ferreira.

A fumaça também é prejudicial, principalmente para quem já tem problemas respiratórios. Como é o caso da aposentada Maria Aparecida de Jesus, de 57 anos. Ela tem asma e sofre demais nesta época do ano. “Faço inalação de manhã, tarde e noite, mas mesmo assim é muito ruim. Estou sempre com falta de ar, é muito ruim para dormir”, afirma.

Nos postos de saúde já é possível ver os reflexos desse tempo seco. Na unidade básica de saúde do Parque Industrial, por exemplo, que funciona durante a noite, o movimento de junho e julho já aumentou em torno de 30%.

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