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Secretário da Saúde de Osasco é investigado por contratos superfaturados e desvio de dinheiro

O Ministério Público Estadual (MPE) começou a investigar Fernando de Oliveira, sobre um desvio de mais de R$ 50 milhões dos cofres públicos na área da Saúde

Secretário da Saúde de Osasco é investigado por contratos superfaturados e desvio de dinheiro
Secretário da Saúde de Osasco é investigado por contratos superfaturados e desvio de dinheiro

Redação Publicado em 26/06/2020, às 00h00 - Atualizado em 09/07/2020, às 16h53


Fernando de Oliveira já foi condenado por tráfico de drogas e atualmente é acusado por desviar mais de R$ 50 milhões na saúde de Osasco.

O Ministério Público Estadual (MPE) começou a investigar Fernando de Oliveira, sobre um desvio de mais de R$ 50 milhões dos cofres públicos na área da Saúde de Osasco.

Fernando de Oliveira, mais conhecido como Bola, assumiu a pasta da Saúde de Osasco em abril do ano passado, sendo o terceiro a assumir o cargo na gestão de Rogério Lins, substituindo João de Deus. Bola já foi preso por tráfico de drogas e também é investigado pela Máfia das Próteses, envolvendo hospitais estaduais de São Paulo.

Além da empresa Pires & Vanci – que está sendo investigada por Processo Fraudulento de Contratação e Falsificação ideológica, o Secretário de Saúde é denunciado por ser sócio oculto e operador de mais 3 empresas, todas elas prestam serviço de “Mãos de obras Médicas”, para o setor público.

A Pires & Vanci já atuou na área da Saúde de Osasco, mas foi afastada por atrasar o pagamento dos médicos, falsificar assinaturas e fraudar contratos de serviços.

Recentemente, Fernando Bola sofreu um atentado onde dispararam seis tiros contra seu carro blindado. Muitos dizem que o atentado foi forjado visando tirar o foco nos protestos de funcionários contra a rescisão de contrato.

No começo da pandemia, foi contratada uma entidade para fazer a gestão necessária das principais UBS da cidade. E antes mesmo de alcançar o pico pandêmico, Fernando rescindiu o Contrato de Gestão Emergencial.

Na época em que Osasco era a terceira maior cidade no epicentro do covid-19, Fernando de Oliveira alegou a falta de procura das UBS para o combate do Coronavírus e demitiu sem aviso prévio e via WhatsApp, mais de 200 funcionários das principais UBS de Osasco.

Coincidentemente após o afastamento dos funcionários, a empresa Pires & Vanci garantiu a estes mesmos colaboradores, o emprego de volta, sem licitação ou qualquer outra formalidade.

Em meio a tanta desordem na saúde, o secretário ainda pretende lançar sua candidatura para prefeito ou vice-prefeito de Osasco.

A redação tentou entrar em contato com o secretário de Saúde de Osasco, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

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