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Secretária de Saúde de Magé é presa na Operação Garrote da PF

A secretária municipal de Saúde de Magé, Carine Tavares, foi presa na Operação Garrote, deflagrada hoje (24) pela Polícia Federal (PF), que investiga o desvio

Secretária de Saúde de Magé é presa na Operação Garrote da PF
Secretária de Saúde de Magé é presa na Operação Garrote da PF

Redação Publicado em 24/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h15


Desvios de recursos é estimado em R$ 9 milhões

A secretária municipal de Saúde de Magé, Carine Tavares, foi presa na Operação Garrote, deflagrada hoje (24) pela Polícia Federal (PF), que investiga o desvio de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) estimado em mais de R$ 9 milhões. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Magé, na Baixada Fluminense, a secretária foi levada para a delegacia da PF em Niterói, na região metropolitana do Rio. Além da secretária, um vereador do município também estaria ligado ao esquema, porque seria o proprietário do laboratório. A operação investiga crimes de dispensa ilegal de licitação, fraude em licitação, peculato, falsidade ideológica e organização criminosa.Secretária de Saúde de Magé é presa na Operação Garrote da PFSecretária de Saúde de Magé é presa na Operação Garrote da PF

Conforme a PF, as investigações começaram em junho de 2020 e foram conduzidas pela Delegacia de Polícia Federal em Niterói, com o apoio do Departamento Nacional de Auditoria do SUS – DENASUS/PI. As apurações indicaram a contratação fraudulenta de um laboratório pelo município de Magé/RJ para a execução de exames laboratoriais. Segundo a PF, foram identificadas diversas irregularidades na contratação, como o direcionamento da escolha do laboratório, além de fraudes nos processos de chamamento público e nos de execução.

A Operação Garrote conta com 40 policiais federais para o cumprimento de dois mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão, inclusive na Secretaria Municipal de Saúde, no laboratório e em outros endereços vinculados aos investigados. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

De acordo com a PF, foi usada a palavra Garrote para nomear a operação, porque esta “é a medida utilizada para estancar sangramentos, em alusão ao encerramento da sangria dos cofres públicos na saúde”.

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Agência Brasil

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