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Secretaria da Educação de SP pede inclusão de jovens de 16 a 18 anos com comorbidades em grupos prioritários de vacina contra Covid

O secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, está em negociação com o governo estadual para incluir jovens de 16 a 18 anos com comorbidades na

Secretaria da Educação de SP pede inclusão de jovens de 16 a 18 anos com comorbidades em grupos prioritários de vacina contra Covid
Secretaria da Educação de SP pede inclusão de jovens de 16 a 18 anos com comorbidades em grupos prioritários de vacina contra Covid

Redação Publicado em 28/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h32


O secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, está em negociação com o governo estadual para incluir jovens de 16 a 18 anos com comorbidades na vacinação contra a Covid-19 com o imunizante da Pfizer. Na quarta-feira (26), a pasta encaminhou um ofício para o Ministério da Saúde pedindo que a faixa etária seja incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Até o momento, o PNI contempla apenas maiores de 18 anos entre os grupos prioritários. O secretário também discutiu em reunião com a Pfizer-Biontech a avaliação do uso do imunizante em jovens de 12 a 15 anos na mesma condição. E encaminhou para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os novos estudos realizados pela Pfizer nos Estados Unidos para a imunização de crianças menores de 12 anos.

O objetivo da Secretaria da Educação é, a partir da vacinação de crianças e jovens com comorbidades, acelerar o retorno das aulas presenciais de forma gradual.

A vacinação desse público é defendida principalmente no caso de jovens e crianças com deficiência permanente, física e intelectual de qualquer idade. O Instituto Jô Clemente, antiga Associação Paes e Amigos Excepcionais (Apae) de São Paulo, tem pressionado pela inclusão desse público nas listas prioritárias de vacinação e divulgado manifestações com esse objetivo.

Segundo o instituto, a gravidade da contaminação por Covid-19 e o risco de óbito em pessoas com deficiência intelectual é maior, já que esse público está mais propenso a ser acometido por doenças como hipertensão, diabetes, cardiopatias congênitas e outras malformações congênitas, o que as insere em um grupo de risco por conta de doenças crônicas.

Comorbidades incluídas na vacinação

O governo estadual segue os critérios de comorbidade definidos pelo Ministério da Saúde, que inclui as seguintes doenças:

  • Insuficiência cardíaca
  • Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar
  • Cardiopatia hipertensiva
  • Síndrome coronariana
  • Valvopatias
  • Miocardiopatias e pericardopatias
  • Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
  • Arritmias cardíacas
  • Cardiopatias congênitas no adulto
  • Próteses valvares e dispositivos cardíaco implantados
  • Diabetes mellitus
  • Pneumopatias crônicas graves
  • Hipertensão arterial resistente
  • Hipertensão artéria estágio 3
  • Hipertensão artéria estágio 1 e 2 com lesão e órgão alvo
  • Doença cerebrovascular
  • Doença renal crônica
  • Imunossuprimidos (inclui câncer)
  • Anemia falciforme
  • Obesidade mórbida
  • Cirrose hepática
  • Portadores do vírus HIV

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G1

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