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São Paulo sofre gol pelo 12º jogo consecutivo, e Crespo fala em adaptar defesa aos rivais

No empate por 1 a 1 com o Botafogo-SP, neste domingo, na estreia da equipe no Campeonato Paulista, o São Paulo chegou à marca de 12 jogos seguidos sendo vazado.

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Redação Publicado em 01/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h18


Time tomou gol em todas as partidas disputadas em 2021

No empate por 1 a 1 com o Botafogo-SP, neste domingo, na estreia da equipe no Campeonato Paulista, o São Paulo chegou à marca de 12 jogos seguidos sendo vazado.

A última vez em que o goleiro Tiago Volpi não precisou buscar uma bola no fundo do gol foi em 30 de dezembro de 2020. Na última partida do ano passado, o São Paulo empatou por 0 a 0 com o Grêmio em casa e foi eliminado da Copa do Brasil.

A sequência atual é maior do que a do ano passado, quando, com Fernando Diniz no comando, o time tomou gols em 10 jogos – período em que foi eliminado na fase de grupos da Libertadores.

Jogadores do Botafogo-SP comemoram o gol contra o São Paulo — Foto: Marcos Ribolli

Jogadores do Botafogo-SP comemoram o gol contra o São Paulo — Foto: Marcos Ribolli

Foi naquele momento que Diniz foi pressionado a mudar o sistema defensivo e passou a escalar Luan entre os titulares. Em seguida, o São Paulo bateu o Atletico-GO no Morumbi por 3 a 0.

Na média de gols sofridos, porém, a atual série é um pouco melhor do que a do ano passado. Em 2021, o São Paulo tomou 20 gols em 12 partidas, 1,66 por jogo – incluído aí os cinco da goleada sofrida para o Inter no Brasileiro. Nos 10 jogos de 2020, foram 18 gols, média de 1,8 por duelo.

Contra o Botafogo-SP, o técnico Hernan Crespo, em seu primeiro jogo no clube, escalou três zagueiros: Bruno Alves, Arboleda e Léo. Contra um rival retrancado, foi pouco ameaçado, mas tomou um gol de contra-ataque, algo comum ao São Paulo da última temporada.

Crespo durante a partida entre São Paulo e Botafogo-SP — Foto: Marcos Ribolli

Crespo durante a partida entre São Paulo e Botafogo-SP — Foto: Marcos Ribolli

Após a partida, Crespo afirmou que não tem uma forma imutável de montar a defesa e que pode alterar o setor de acordo com o adversário.

– Hoje optamos por três zagueiros, mas também podemos jogar com uma linha de quatro, porque nem todas as partidas e adversários são iguais. Para jogar com uma linha de quatro ou com três zagueiros é necessário tempo e trabalho. Vamos tentar nos adaptar às necessidades da partida, mas o que não vai mudar é a ideia, a proposta de sermos protagonistas – disse ele, que deu o primeiro treino no CT da Barra Funda dois dias antes do confronto.

O São Paulo tentará evitar que essa marca atual aumente para 13 jogos na próxima quarta, quando enfrenta a Inter de Limeira, fora de casa, na segunda rodada do Paulistão.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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