O São Paulo anunciou na última segunda-feira um novo contrato de patrocínio com a empresa de apostas esportivas Betsul. Segundo dirigentes do clube, o novo
Redação Publicado em 14/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h55
O São Paulo anunciou na última segunda-feira um novo contrato de patrocínio com a empresa de apostas esportivas Betsul. Segundo dirigentes do clube, o novo acordo é 80% maior que o anterior, que venceu em março – os valores são mantidos em sigilo, e a Betsul informou que não comentaria.
A valorização é celebrada no Morumbi não só pelos dígitos, mas por demonstrar, de acordo com os cartolas, a eficácia da estratégia adotada pelo clube, que aceitou manter espaços em branco na camisa à espera de opções melhores.
O clube admite, porém, que o aumento substancial se dá, em parte, pelo fato de o contrato anterior ser muito defasado aos valores praticados no mercado.
O acordo com a Betsul prevê as mesmas propriedades à empresa, que terá sua marca no calção dos jogadores do time de futebol e também no uniforme da equipe de basquete.
O site de apostas foi uma das marcas que teve vínculo estendido no fim do ano passado até o encerramento da temporada de 2020, que terminou em fevereiro, para compensar a falta de exposição causada pela paralisação do futebol em decorrência da pandemia de Covid-19.
O contrato anterior terminou em março, mas as negociações foram mantidas – no período, o espaço reservado à empresa ficou em branco.
Com o fim do Brasileiro, o São Paulo perdeu quatro patrocinadores – incluída a Betsul. Houve uma tentativa de manutenção do Banco Inter no espaço máster, o principal da camisa, mas a empresa ofereceu menos do que o R$ 1 milhão que pagava mensalmente, e o negócio não avançou.
Atualmente, o clube mantém acordo com a Gazin e o Cartão de Todos, com contratos que terminam no fim deste mês, e com a Cimentos Cauê, de vínculo mais longo, até julho.
Dessas, o Cartão de Todos está próximo de renovar. O clube também prevê aumento na cota, mas não informa se serão mantidas as propriedades cedidas.
O São Paulo tem tido quedas constantes na arrecadação com patrocinadores. Houve um pico nessa receita em 2017, com R$ 75 milhões, mas esse valor despencou para R$ 34 milhões nos dois anos seguintes, segundo análise do Banco Itaú BBA.
O balanço financeiro de 2020 ainda não foi divulgado, mas uma revisão orçamentária de dezembro apontava uma tendência de que a receita com patrocínios no ano passado chegasse a R$ 36,5 milhões, bem menos do que os R$ 63 milhões que tinham sido orçados anteriormente.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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