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São Paulo autoriza retorno do ensino superior na área da saúde

O secretário de educação do estado de São Paulo, Rosseli Soares, anunciou ao retorno dos cursos de educação complementar e cursos de educação superior na área

São Paulo autoriza retorno do ensino superior na área da saúde
São Paulo autoriza retorno do ensino superior na área da saúde

Redação Publicado em 13/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h25


De acordo com secretaria da educação, entidades de ensino complementar, como cursos de curta duração, também devem seguir regras do Plano São Paulo

O secretário de educação do estado de São Paulo, Rosseli Soares, anunciou ao retorno dos cursos de educação complementar e cursos de educação superior na área de saúde – paralisadas pela pandemia da Covid-19.

Segundo Rosseli, há uma prioridade importante para a formação dos profissionais de saúde – única área do ensino superior cujo retorno foi liberado. “Nós temos um gargalo importante na área da saúde, em que educação à distância não consegue dar conta de tudo. Se não tivermos esse ciclo funcionando vamos ter um hiato de formação de profissionais da saúde”, explicou.

A educação complementar, que também foi autorizada em modalidades presenciais, inclui cursos extracurriculares, escolas de dança, idiomas, e cursos de educação profissional por exemplo. “As escolas onde o conselho municipal, estadual ou nacional, não atuam em sua regulação, são uma prestação de serviço. Elas passam a seguir as regras todas do Plano SP, observando as regras dos protocolos da educação”, afirmou Rosseli.

A reabertura ocorrerá com restrições. Segundo o plano, os cursos de pequena duração devem ser oferecidos em dias alternados e fora dos horários de pico do transporte. Já a retomada de cursos de longa duração do ensino superior só será permitida para a área médica, como medicina, farmácia, enfermagem, fisioterapia e odontologia.

De acordo com o secretário, labortatórios, estritamente, poderão voltar com 35% de capacidade na fase amarela , após, pelo menos, 14 dias de estabilidade. Além disso, todos os protocolos de higiene vigentes no plano devem ser considerados, como a redução no período entre ações de limpeza e o uso obrigatório de máscaras por funcionários e alunos.

Apesar da autorização, a retomada não será imediata, dependendo do nível de reabertura em cada município e de autorizações específicas que devem ser negociadas com cada prefeitura.

iG
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