E a maioria dos funcionários são ligados ao vice-presidente Orlando Rollo, o único do órgão a não votar/aprovar os desligamentos. O dirigente do Santos ainda
Redação Publicado em 04/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h31
E a maioria dos funcionários são ligados ao vice-presidente Orlando Rollo, o único do órgão a não votar/aprovar os desligamentos. O dirigente do Santos ainda deixou o grupo dos gestores no WhatsApp. A informação foi inicialmente publicada pelo jornal “A Tribuna” e confirmada pelo GloboEsporte.com.
– A lista não tem critérios. Sou favorável à reestruturação, mas não dessa maneira, sem individualização. Saí (do grupo) porque tudo que é decidido lá não é cumprido de fato. Seria uma importante ferramenta tecnológica, mas infelizmente é mal utilizada. Portanto vou participar apenas das reuniões presenciais, como determina o estatuto – disse o vice, em entrevista ao GloboEsporte.com.
Também à reportagem, Peres rebateu:
– Claro que não tem critério, porque são pessoas que trabalham com ele, porém tem os dois lados. São alguns cargos que serão extintos, 85% não terá reposição. O que estamos fazendo é o que recebi nas urnas, de ser forte. Eu serei forte. Não adianta chorar, eu tenho compromisso. Não é pessoal, precisamos fazer uma grande mudança – afirmou Peres.
De acordo com “A Tribuna”, as demissões serão de dois assistentes administrativos, um secretário júnior, um gerente de relações corporativas, um assessor executivo do vice-presidente, um gerente de logística e segurança, um gerente executivo administrativo, um supervisor técnico de uma das categorias de base, um treinador da base, um observador técnico, um motorista, um auxiliar de logística, um dos coordenadores administrativos do CT Meninos da Vila, um assistente de comunicação, um ortopedista, um membro do departamento de esportes olímpicos e um coordenador de logística e segurança.
Os desligamentos devem ser confirmados nos próximos dias. Os cortes farão o Peixe economizar R$ 200 mil mensais, mais R$ 100 mil em enfáticos, cerca de R$ 3,6 milhões anuais.
O Santos ainda deve demitir mais funcionários. Além desses 17, que não terão vaga reposta, o clube deve fazer cerca de 15 trocas para profissionalizar os departamentos. Esse planejamento é feito pelo presidente José Carlos Peres e seus três executivos: Marcelo Frazão (marketing/comunicação), Ricardo Feijoo (administrativo/financeiro) e Rodrigo Gama Monteiro (jurídico).
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